Desconfiado de que a estrutura do prédio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Marabá esteja comprometida, o prefeito Tião Miranda vai pedir para engenheiros avaliem a situação do prédio, que atualmente não abriga nenhum serviço público e vive uma crise de identidade para saber o que vai ser no futuro.
A informação foi repassada pelo prefeito Tião Miranda aos vereadores durante reunião no início da noite da última sexta-feira, 4, na Câmara Municipal, onde foi discutir este e outros assuntos, em companhia de seu secretário de Saúde, Marcone Leite.
Pela primeira vez, Miranda foi sabatinado pelos vereadores e respondeu um por um, numa espécie de pingue-pongue entre o Executivo e Legislativo. Ele destacou que o prédio da UPA está todo irregular e que determinará uma perícia para avaliar se de fato sua estrutura física está comprometida, como parece. Ao mesmo tempo, revelou aos vereadores que não vai devolver ao governo federal o dinheiro investido na construção da unidade (R$ 1,9 milhão), a não ser por determinação judicial.
Leia mais:Reconheceu que as cirurgias eletivas são os maiores dilemas, afirmando que só de laqueadura são mais de mil mulheres na fila de espera. Atualmente, há 7.665 cirurgias eletivas para serem feitas, fora as laqueaduras.
Segundo ele, a Prefeitura fechou o mês julho com 51% da receita líquida do município destinada ao pagamento da folha, o que não é o ideal. “A demanda (por cirurgias eletivas) é muito grande, senão conseguirmos zerar a fila de espera, o quadro vai se agravar mais ainda. Pretendemos reformar todos os postos de saúde e instalar ponto eletrônico para controlar o horário de entrada e saída de servidores”, diz.
Tião revelou que está aplicando cerca de 22% dos recursos próprios na saúde, embora a legislação recomende o mínimo de 15%. Ele garantiu que a Prefeitura começa, ainda neste mês de agosto, a avançar nas ações das cirurgias eletivas.
A cirurgia de catarata, por exemplo, sairá ao custo de R$ 1.800,00 cada e o SUS entrará com pouco mais de R$ 600,00 e o município pagará o restante. “Nesta especialidade, temos mais de 300 cirurgias para fazer. Na próxima semana será publicado o edital de credenciamento para clínicas que desejarem atuar nesta especialidade”.
O prefeito disse que a média de arrecadação do município é de R$ 50 milhões mensais, enquanto a folha de pagamento custa R$ 27 milhões. “Sei onde aperta o calo e os recursos que a PMM dispõe para tocar obras e serviços. Queremos realizar cirurgias eletivas em Marabá. Faremos grandes obras, mas não vamos alardear sem que esteja tudo certo, sendo que uma delas é a construção de um novo hospital”.
Ele disse que com o tempo saberá o que vai fazer com o prédio, ou seja, o tipo de serviço destinado à unidade.
Hospitais privados
A solução apresentada por Tião Miranda para as cirurgias eletivas, além do Hospital Municipal, será realizar o credenciamento de hospitais privados, como Santa Terezinha e o Hospital da Unimed, que têm espaços ociosos.
O prefeito revelou que conseguiu R$ 820 mil para cirurgias eletivas este ano junto ao Governo Federal e o município entrará com uma parte. Essas cirurgias serão realizadas no HMM a partir deste mês de agosto. “A Unimed demonstrou interesse e o Santa Terezinha também e estamos analisando ainda o hospital de Morada Nova”.
Laqueaduras
A vereadora Priscila Veloso elogiou o prefeito por participar do diálogo com os vereadores e disse que não ficou claro que as cirurgias eletivas estão praticamente paradas, por causa da reforma. Não percebeu qual o prazo e tempo das cirurgias eletivas e lembrou que luta desde sua campanha pela realização do serviço de laqueadura e perguntou qual a previsão para elas iniciarem.
Marcone Leite disse que em setembro será publicado edital para essa especialidade, inicialmente para ser realizada no Hospital Municipal. No Hospital Materno Infantil serão realizadas cerca de 100 laqueaduras por mês, com 4 leitos destinados para isso.
O prefeito encerrou a reunião reforçando que vai priorizar verba para cirurgias eletivas, com R$ 2 milhões de recursos próprios do município, R$ 800 mil do Ministério da Saúde e quer mais R$ 2 milhões do Governo do Estado.
Os vereadores presentes à reunião foram Cristina Mutran, Ray Athie, Márcio do São Félix, Pastor Ronisteu Araújo, Cabo Rodrigo Lima, Pedro Corrêa, Priscila Veloso, Morivaldo Marçal, Marcelo Alves, Irismar Melo, Miguelito, Ilker Moraes e Gilson Dias.
Desconfiado de que a estrutura do prédio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Marabá esteja comprometida, o prefeito Tião Miranda vai pedir para engenheiros avaliem a situação do prédio, que atualmente não abriga nenhum serviço público e vive uma crise de identidade para saber o que vai ser no futuro.
A informação foi repassada pelo prefeito Tião Miranda aos vereadores durante reunião no início da noite da última sexta-feira, 4, na Câmara Municipal, onde foi discutir este e outros assuntos, em companhia de seu secretário de Saúde, Marcone Leite.
Pela primeira vez, Miranda foi sabatinado pelos vereadores e respondeu um por um, numa espécie de pingue-pongue entre o Executivo e Legislativo. Ele destacou que o prédio da UPA está todo irregular e que determinará uma perícia para avaliar se de fato sua estrutura física está comprometida, como parece. Ao mesmo tempo, revelou aos vereadores que não vai devolver ao governo federal o dinheiro investido na construção da unidade (R$ 1,9 milhão), a não ser por determinação judicial.
Reconheceu que as cirurgias eletivas são os maiores dilemas, afirmando que só de laqueadura são mais de mil mulheres na fila de espera. Atualmente, há 7.665 cirurgias eletivas para serem feitas, fora as laqueaduras.
Segundo ele, a Prefeitura fechou o mês julho com 51% da receita líquida do município destinada ao pagamento da folha, o que não é o ideal. “A demanda (por cirurgias eletivas) é muito grande, senão conseguirmos zerar a fila de espera, o quadro vai se agravar mais ainda. Pretendemos reformar todos os postos de saúde e instalar ponto eletrônico para controlar o horário de entrada e saída de servidores”, diz.
Tião revelou que está aplicando cerca de 22% dos recursos próprios na saúde, embora a legislação recomende o mínimo de 15%. Ele garantiu que a Prefeitura começa, ainda neste mês de agosto, a avançar nas ações das cirurgias eletivas.
A cirurgia de catarata, por exemplo, sairá ao custo de R$ 1.800,00 cada e o SUS entrará com pouco mais de R$ 600,00 e o município pagará o restante. “Nesta especialidade, temos mais de 300 cirurgias para fazer. Na próxima semana será publicado o edital de credenciamento para clínicas que desejarem atuar nesta especialidade”.
O prefeito disse que a média de arrecadação do município é de R$ 50 milhões mensais, enquanto a folha de pagamento custa R$ 27 milhões. “Sei onde aperta o calo e os recursos que a PMM dispõe para tocar obras e serviços. Queremos realizar cirurgias eletivas em Marabá. Faremos grandes obras, mas não vamos alardear sem que esteja tudo certo, sendo que uma delas é a construção de um novo hospital”.
Ele disse que com o tempo saberá o que vai fazer com o prédio, ou seja, o tipo de serviço destinado à unidade.
Hospitais privados
A solução apresentada por Tião Miranda para as cirurgias eletivas, além do Hospital Municipal, será realizar o credenciamento de hospitais privados, como Santa Terezinha e o Hospital da Unimed, que têm espaços ociosos.
O prefeito revelou que conseguiu R$ 820 mil para cirurgias eletivas este ano junto ao Governo Federal e o município entrará com uma parte. Essas cirurgias serão realizadas no HMM a partir deste mês de agosto. “A Unimed demonstrou interesse e o Santa Terezinha também e estamos analisando ainda o hospital de Morada Nova”.
Laqueaduras
A vereadora Priscila Veloso elogiou o prefeito por participar do diálogo com os vereadores e disse que não ficou claro que as cirurgias eletivas estão praticamente paradas, por causa da reforma. Não percebeu qual o prazo e tempo das cirurgias eletivas e lembrou que luta desde sua campanha pela realização do serviço de laqueadura e perguntou qual a previsão para elas iniciarem.
Marcone Leite disse que em setembro será publicado edital para essa especialidade, inicialmente para ser realizada no Hospital Municipal. No Hospital Materno Infantil serão realizadas cerca de 100 laqueaduras por mês, com 4 leitos destinados para isso.
O prefeito encerrou a reunião reforçando que vai priorizar verba para cirurgias eletivas, com R$ 2 milhões de recursos próprios do município, R$ 800 mil do Ministério da Saúde e quer mais R$ 2 milhões do Governo do Estado.
Os vereadores presentes à reunião foram Cristina Mutran, Ray Athie, Márcio do São Félix, Pastor Ronisteu Araújo, Cabo Rodrigo Lima, Pedro Corrêa, Priscila Veloso, Morivaldo Marçal, Marcelo Alves, Irismar Melo, Miguelito, Ilker Moraes e Gilson Dias.