Correio de Carajás

Som automotivo gera confusão no Bairro Nova Carajás

Delegado José Aquino, da Polícia Civil de Curionópolis, foi registrado em discussão no final de semana

Imagens que circularam em redes sociais e grupos de Whatsapp registraram uma confusão próxima ao lago do Bairro Nova Carajás, em Parauapebas, na noite deste sábado (2). O desentendimento teria acontecido entre moradores do local e um grupo de pessoas com som automotivo em alto volume, gerando distúrbio e ocasionando uma queda de energia no bairro.

Nas imagens é possível identificar José Aquino, delegado da Polícia Civil em Curionópolis que mora nas imediações do lago e foi até o local reclamar do som alto e tirar satisfação com o grupo de pessoas. José chegou a entrar em contato físico com um dos membros do grupo, supostamente dono do carro que tocava música alta no local, enquanto este era detido por uma equipe da Polícia Civil acionada pela autoridade policial.

Em entrevista ao Portal Correio de Carajás, José Aquino afirmou que se alterou com a situação, que já dura há muito tempo, visto que ele detém um lote no Nova Carajás há dois anos. Ele disse que não estava em serviço no momento e “perdeu a cabeça” no momento em que os vídeos o registraram.

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Ainda assim, José Aquino não deixou de manifestar sua insatisfação, atestando que além da perturbação causada pelo som alto “de músicas pornográficas, que atraem prostituição e venda de drogas para o local”, a fonte de energia usada para ligar as caixas teria sido puxada de um poste da rua, o que causou queda da força elétrica no bairro. O delegado diz já ter reclamado junto a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) diversas vezes sobre a situação, que permanece sem desfecho.

Nas imagens, uma mulher que está junto com o grupo com o som alto se identifica como agente da Guarda Municipal. O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação do órgão, mas esta informou que a servidora não estava em horário de serviço, portanto não irá se posicionar. A reportagem também entrou em contato com ela, via WhatsApp, mas a mulher não respondeu à mensagem. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)