Digam o que disserem: Messi é muuuuito diferente. Mas muito mesmo.
Mas não é só isso: o técnico argentino, Sebastián Scalone, conseguiu povoar o meio campo e impediu a Croácia de ficar gastando a bola como fez contra o Brasil.
Mas não é só isso (parte 2): em comparação com o Brasil, porque, sim, a comparação é inevitável, os jogadores argentinos – do centroavante ao último defensor – deram meio mundo de “carrinhos” no meio campo. E quando se trata de times de nível equivalente (como são Croácia e Argentina), a vontade de vencer ganha jogo.
Leia mais:E que isso sirva de lição para Tite (que foi péssimo na estratégia contra a Croácia) e para o próximo treinador que virá: arme um esquema de jogo que privilegie seu craque; fique na beira do campo, exija garra, manutenção tática da fase defensiva; grite, se for preciso (e geralmente é); e não abandone seus comandados à própria sorte caso as coisas começarem a dar errado.
Se a Argentina de Messi será campeã do mundo no dia 18, não sabemos, ninguém sabe, mas também ninguém duvida.
Aliás, seria um filme lindo e uma honra para a Copa do Mundo um retrato final com Lionel Messi erguendo o troféu de campeão.
Seria uma premiação não para Messi, mas para o próprio futebol, para a própria Copa do Mundo.
O futebol agradece.
Já podem me xingar.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.