Correio de Carajás

SINTESP anuncia ser a entidade legal para representar servidores da Saúde

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará (SINTESP) estiveram na redação do Correio de Carajás, nesta quarta-feira, 2, para divulgar que são os representantes legais pela categoria dos servidores públicos da saúde em Parauapebas, e não o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar). A validação se deu através de documento assinado pela Procuradora-geral do município, Quésia Lustosa, após o SINTESP ganhar batalhas judiciais em três esferas.

De acordo com os diretores do SINTESP, delegacia de base de Parauapebas, Cristiano Santos e Chadervan Pereira, em 2013 o Sinseppar entrou com uma ação reivindicando representar a categoria dos servidores da Saúde. A batalha judicial terminou em 2018, a favor do SINTESP. Durante os cincos anos, enquanto o caso tramitava na justiça, os servidores em questão acabaram migrando para o Sinseppar.

“Nosso trabalho hoje é fazer cumprir o que já foi determinado pela justiça, ganhamos em primeira, segunda e terceira instância”, relembra Pereira, ao citar que uma das preocupações é que “situações ruins podem acontecer ao servidor da categoria. Se determinassem uma greve, por exemplo, isso pode prejudicar a categoria. Eles podem ser punidos porque o outro sindicado não tem legitimidade legal para representá-los”, exemplificou.   

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Atualmente, o Conselho é composto por seis integrantes, quatro diretores e dois suplentes. Já o número de filiados somam 30. “Precisamos que entendam a nossa história, porque ficamos fora. Sentimos a necessidade de deixar isso claro para a categoria até mesmo porque outras pessoas chegaram e não conhecem nossa trajetória, o motivo pelo qual estávamos fora”, justifica Santos.

A equipe do Correio de Carajás procurou a Secretaria de Saúde para saber o posicionamento do órgão sobre o assunto, mas até o fechamento desta reportagem a assessoria de comunicação não à solicitação. A assessoria do Sinseppar, também foi procurada, perguntou em qual formato seria publicado o assunto e em seguida não respondeu mais aos questionamentos. (Theíza Cristhine)