Correio de Carajás

Sinjor PA repudia atitude de procuradora da Prefeitura de Tucuruí

O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor/PA) emitiu hoje, terça-feira (31), nota de repúdio lamentando o que considera “atitude autoritária da atual Procuradora da Prefeitura Municipal de Tucuruí (PMT), Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira”. Conforme a entidade, a servidora tentou impedir e dificultar o exercício da função da equipe de jornalismo do SBT de Tucuruí, durante cobertura de operação da Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos, realizada ontem, segunda-feira (30).

A ação policial ocorreu em decorrência das investigações do assassinato do então prefeito Jones William Galvão, ocorrido em julho deste ano. O vice dele e atual administrador da cidade, Artur Brito, prestou esclarecimentos na Delegacia de Polícia Civil e a mãe dele, Josenilde Silva Brito, a Josy, acabou presa na noite de ontem por determinação do juiz José Leonardo Frota de Vasconcelos Dias, titular da Vara Criminal de Tucuruí. A prisão dela foi determinada após o depoimento do empresário Marlon Frank Pozzebon, preso ainda pela manhã pela operação e apontado como um dos planejadores da morte. A mãe do atual prefeito pode ter sido a mandante do homicídio.

Ainda segundo a nota do Sinjor/PA, a advogada e procuradora agrediu com atos e palavras o repórter cinematográfico Pedro Móia de Souza Júnior, 49 anos, e a repórter Rosa Bezerra de Macedo, 35 anos, ambos colaboradores do Sistema Floresta de Comunicação/SBT. A entidade destaca que Glaucia Brasil tentou impedir as filmagens, agrediu verbalmente a repórter e ainda chamou os profissionais de imprensa de “palhaços”. O episódio ocorreu na sede da Superintendência do Lago de Tucuruí, da Polícia Civil.

Leia mais:

De acordo com a entidade, os repórteres registraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na 15ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Tucuruí e aguardam providências jurídicas acerca do caso. Leia, abaixo, parte da nota divulgada pelo Sinjor/PA:

“O Sinjor se posiciona rigorosamente na contramão de qualquer tentativa de impedimento à liberdade de imprensa e repugna qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e com o mesmo ímpeto defende a ética na profissão e o uso responsável da informação apurada e veiculada.

Diante dos fatos o Sinjor Pará torna pública a ameaça sofrida pelos profissionais jornalistas, bem como já se colocou à disposição dos mesmos, a fim de impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do Pará e tomar as medidas cabíveis que o fato requer.

Vale lembrar que os jornalistas, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos possuem a missão de levar a informação dos fatos de interesse à sociedade e têm a obrigação de credenciar a informação mediante acompanhamento e investigação.

Por fim, o Sindicato nem quer saber o que motivou tal agressão, pois nada justifica uma atitude destemperada e desequilibrada de uma “autoridade pública”, porém exige, tal como a violência praticada contra a equipe de jornalismo, uma retratação pública pelo ocorrido”.

O Correio de Carajás tentou entrar em contato com a procuradora, para ouvir a versão dela para os fatos, mas a ligação não foi atendida. (Luciana Marschall)

O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor/PA) emitiu hoje, terça-feira (31), nota de repúdio lamentando o que considera “atitude autoritária da atual Procuradora da Prefeitura Municipal de Tucuruí (PMT), Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira”. Conforme a entidade, a servidora tentou impedir e dificultar o exercício da função da equipe de jornalismo do SBT de Tucuruí, durante cobertura de operação da Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos, realizada ontem, segunda-feira (30).

A ação policial ocorreu em decorrência das investigações do assassinato do então prefeito Jones William Galvão, ocorrido em julho deste ano. O vice dele e atual administrador da cidade, Artur Brito, prestou esclarecimentos na Delegacia de Polícia Civil e a mãe dele, Josenilde Silva Brito, a Josy, acabou presa na noite de ontem por determinação do juiz José Leonardo Frota de Vasconcelos Dias, titular da Vara Criminal de Tucuruí. A prisão dela foi determinada após o depoimento do empresário Marlon Frank Pozzebon, preso ainda pela manhã pela operação e apontado como um dos planejadores da morte. A mãe do atual prefeito pode ter sido a mandante do homicídio.

Ainda segundo a nota do Sinjor/PA, a advogada e procuradora agrediu com atos e palavras o repórter cinematográfico Pedro Móia de Souza Júnior, 49 anos, e a repórter Rosa Bezerra de Macedo, 35 anos, ambos colaboradores do Sistema Floresta de Comunicação/SBT. A entidade destaca que Glaucia Brasil tentou impedir as filmagens, agrediu verbalmente a repórter e ainda chamou os profissionais de imprensa de “palhaços”. O episódio ocorreu na sede da Superintendência do Lago de Tucuruí, da Polícia Civil.

De acordo com a entidade, os repórteres registraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na 15ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Tucuruí e aguardam providências jurídicas acerca do caso. Leia, abaixo, parte da nota divulgada pelo Sinjor/PA:

“O Sinjor se posiciona rigorosamente na contramão de qualquer tentativa de impedimento à liberdade de imprensa e repugna qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e com o mesmo ímpeto defende a ética na profissão e o uso responsável da informação apurada e veiculada.

Diante dos fatos o Sinjor Pará torna pública a ameaça sofrida pelos profissionais jornalistas, bem como já se colocou à disposição dos mesmos, a fim de impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do Pará e tomar as medidas cabíveis que o fato requer.

Vale lembrar que os jornalistas, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos possuem a missão de levar a informação dos fatos de interesse à sociedade e têm a obrigação de credenciar a informação mediante acompanhamento e investigação.

Por fim, o Sindicato nem quer saber o que motivou tal agressão, pois nada justifica uma atitude destemperada e desequilibrada de uma “autoridade pública”, porém exige, tal como a violência praticada contra a equipe de jornalismo, uma retratação pública pelo ocorrido”.

O Correio de Carajás tentou entrar em contato com a procuradora, para ouvir a versão dela para os fatos, mas a ligação não foi atendida. (Luciana Marschall)