O presidente do Sindsegnne (Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste), Ronaldo Dalcin, que também participou do encontro setorial em Manaus, observou que a região Norte tem necessidades diferentes de outras do País e que o sindicato do segmento busca entender essas necessidades e conduzir os assuntos para prover soluções e melhorias na qualidade dos serviços prestados.
Na avaliação de Dalcin, os recentes eventos setoriais em Belém e, agora em Manaus, mostram que a Federação Nacional das Seguradoras está concentrada em tornar prático seu discurso de estar presente em todas as regiões do País, fortalecendo o segmento.
Ele também reconheceu a importância de aproximar a imprensa dos profissionais da área de seguro, para melhorar a comunicação com a sociedade. “O Sindicato das Seguradoras vem trabalhando para disseminar a cultura de seguros nas mais variadas camadas da sociedade. E como que a gente faz isso? Com a simplificação da linguagem de nossas redes sociais e todas as matérias que a gente divulga. Aproximação da imprensa não especializada com pautas de maior interesse para a sociedade”, pontuou.
Leia mais:Ainda de acordo com Dalcin, somente em 2023, o mercado amazonense retornou para a sociedade, em virtude de sinistros, indenizações e resgate de sorteios, R$ 571 milhões. “Esse dado serve pra gente ter uma ideia da grandeza desse valor. Isso equivale ao orçamento da pasta de infraestrutura de todo ano da Prefeitura de Manaus”, comparou.
Em sua visão, o principal propósito da promoção de eventos como o ocorrido em Manaus é fortalecimento do setor, difundindo a instituição seguros para todos os segmentos da sociedade. “O que falta ainda é que isso reverbere para aqueles que têm potencial para consumir os nossos produtos. E a partir disso, a gente precisa promover capacitação. Por isso, convidamos todos que estão aqui hoje para juntos trilharmos essa jornada de cada vez mais abastecer a sociedade de todos os benefícios que o nosso segmento oferece”.
“TEM DINHEIRO EM CIMA DA MESA”
Durante seu discurso no encontro setorial, o presidente do Sindicato dos Corretores do Amazonas e Roraima, Érico Parente, disse que os corretores são empresários da proteção financeira e têm o enorme papel social em distribuir ativos financeiros de proteção para a população. “Temos uma responsabilidade muito grande de proteger pessoas, empresas e o patrimônio dessas pessoas e famílias, que geram emprego e renda. Isso aqui é um encontro de negócios porque tem dinheiro em cima da mesa, e nós somos protagonistas da distribuição desses ativos de proteção. Precisamos aprender a preencher essas oportunidades de negócios na nossa região”, argumentou sob aplausos dos presentes.
Segundo ele, há um excelente número de profissionais capacitados que atuam nos dois estados. Ele revelou que no Estado de Roraima existem 14 empresas corretoras de seguros para atender uma população de 636 mil habitantes. No Amazonas, uma população de 3,9 milhões de habitantes existem 400 empresas corretoras de seguros. “Existe aí uma oportunidade de atendermos 10 mil pessoas por cada empresa, corretora de seguro, para cada profissional”, comparou.
(Ulisses Pompeu)