Representantes do Serviço Social da Indústria (Sesi) se reuniram na última terça-feira (26) com o prefeito Tião Miranda para realizar a doação de duas unidades do programa Indústria do Conhecimento ao município de Marabá. O encontro aconteceu na Secretaria Municipal de Obras (Sevop). A partir de agora, caberá à gestão municipal dar uma nova destinação aos dois prédios, um localizado na Praça da Criança, em frente ao Hospital Municipal, na Nova Marabá, e outro na Praça Nossa Senhora da Conceição, na Av. Tocantins, Bairro Novo Horizonte.
Soraia Remor, gerente do Sesi Marabá contou que os espaços eram utilizados como bibliotecas multimeios na cidade. “A partir de agora, serão instaladas de forma itinerante nas indústrias. A nossa ideia é colocá-las em algumas empresas por um determinado tempo. Mas, ainda estamos escolhendo os locais para implantar o projeto”.
“Ou seja, a cada seis meses haverá um rodízio, o que estava em uma indústria vai para outra. Então vão ter sempre novos títulos para o funcionário”, explicou, destacando que o intuito do projeto é estimular a leitura.
Leia mais:A gerente do Sesi disse ainda que optou por doar os prédios à Prefeitura para que sejam aproveitados pela comunidade local. Após receber a doação, o prefeito Tião Miranda revelou que ainda é preciso analisar as unidades para definir o que será feito delas. “A gente vai fazer um estudo e ver como é que esses espaços vão ser mais bem aproveitados”, declarou.
Ele espera poder utilizar a construção da Praça da Criança como um ponto de apoio para o próprio HMM e considerou dar uma destinação turística à unidade da Praça São Francisco. “A gente está valorizando e revitalizando os espaços verdes da cidade para urbanizá-la, porque vai ficando mais bonita, bem cuidada e a própria população do bairro aproveita”, concluiu.
Indústria do Conhecimento
Os centros multimeios do programa Indústria do Conhecimento foram inaugurados no ano de 2012 em Marabá para que os trabalhadores das indústrias locais, dependentes, estudantes do SESI e comunidade local, pudessem ampliar o conhecimento e reforçar a rotina de estudo. Os prédios de 100 m², contavam com 10 computadores, acesso à internet, 24 lugares para leitura, pesquisa e estudos, além de um acervo, com mais de três mil livros das mais diversas áreas do conhecimento. (Nathália Viegas)