Correio de Carajás

Servidores da Educação são capacitados para combate à violência doméstica

Técnicos, professores, diretores e coordenadores de escolas do município de Marabá passam hoje e amanhã por capacitação voltada ao combate da violência doméstica e familiar contra a mulher. Pela manhã, na Câmara Municipal de Vereadores, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Marabá e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará para implantação, na cidade, do projeto “Judiciário na Escola – unindo esforços no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”. Na ocasião, também foi aberta 10ª edição da campanha nacional Justiça pela Paz em Casa.

O projeto voltado aos alunos foi desenvolvido em Belém, no ano passado, e Marabá é a primeira comarca do interior a receber a ação. Dentre os temas debatidos estão violência doméstica e familiar, Lei Maria da Penha, ciclo da violência, as formas de violência, feminicídio, medidas protetivas e a rede de apoio à mulher vítima de violência familiar.

A desembargadora Diracy Nunes Alves, que é coordenadora estadual de combate à violência contra a mulher, explica que o projeto é contínuo, assim como tem que ser o combate. “Essa semana que acontece no país inteiro, em todos os estados e tribunais. Além de fazer a abertura, viemos também junto com as instituições parceiras, celebrar convênios para que este projeto seja levado para as escolas”, diz.

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Em relação aos trabalhos judiciais, durante toda a semana é dada maior atenção aos processos da vara que combate os crimes contra a mulher. “Destacamos justamente o andamento de processos em tramitação, são realizadas muitas audiências e analisados pedidos de medidas protetivas e durante toda a semana fazer os eventos”, acrescentou.

#ANUNCIO

A presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher (COMDIM) e coordenadora da Mulher de Marabá, Júlia Rosa, considerou o momento de muita relevância e importante para o município. “É importante envolver os profissionais da educação nessa sensibilização no combate à violência, na construção de uma nova cultura para que a gente possa vencer e sair dessa cultura patriarcal, construindo respeito, onde a mulher seja valorizada pela contribuição que ela dá à sociedade. Essa mudança passa pela sensibilização destes atores chamados hoje aqui, servidores da educação”, declarou.

A advogada Claudia Chini, que é a representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no COMDIM, também elogiou a ação. “Hoje temos a possibilidade de iniciar em nossa cidade algo que ambicionamos desde que a Lei Maria da Penha foi criada, há quase 12 anos, vislumbrando exatamente isso, a sinergia de ações, de órgãos, de instituições, da sociedade civil, unidos na campanha de enfrentamento”.

Segundo ela, ao levar esse debate às escolas, será possível, inclusive, detectar lares em que esteja ocorrendo a violência. “Discutindo com as nossas crianças, temos a oportunidade de descobrirmos até em quantos lares há pessoas sofrem violência. A criança e o adolescente ali inserido também sofre com maridos agressores e muitas destes agressores são pessoas que vieram de um lar com muito conflito social”, comentou.

A partir do convênio assinado com a Secretaria Municipal de Educação de Marabá, aproximadamente 45 escolas devem trabalhar a temática da violência doméstica contra a mulher junto aos estudantes. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)

Técnicos, professores, diretores e coordenadores de escolas do município de Marabá passam hoje e amanhã por capacitação voltada ao combate da violência doméstica e familiar contra a mulher. Pela manhã, na Câmara Municipal de Vereadores, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Marabá e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará para implantação, na cidade, do projeto “Judiciário na Escola – unindo esforços no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”. Na ocasião, também foi aberta 10ª edição da campanha nacional Justiça pela Paz em Casa.

O projeto voltado aos alunos foi desenvolvido em Belém, no ano passado, e Marabá é a primeira comarca do interior a receber a ação. Dentre os temas debatidos estão violência doméstica e familiar, Lei Maria da Penha, ciclo da violência, as formas de violência, feminicídio, medidas protetivas e a rede de apoio à mulher vítima de violência familiar.

A desembargadora Diracy Nunes Alves, que é coordenadora estadual de combate à violência contra a mulher, explica que o projeto é contínuo, assim como tem que ser o combate. “Essa semana que acontece no país inteiro, em todos os estados e tribunais. Além de fazer a abertura, viemos também junto com as instituições parceiras, celebrar convênios para que este projeto seja levado para as escolas”, diz.

Em relação aos trabalhos judiciais, durante toda a semana é dada maior atenção aos processos da vara que combate os crimes contra a mulher. “Destacamos justamente o andamento de processos em tramitação, são realizadas muitas audiências e analisados pedidos de medidas protetivas e durante toda a semana fazer os eventos”, acrescentou.

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A presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher (COMDIM) e coordenadora da Mulher de Marabá, Júlia Rosa, considerou o momento de muita relevância e importante para o município. “É importante envolver os profissionais da educação nessa sensibilização no combate à violência, na construção de uma nova cultura para que a gente possa vencer e sair dessa cultura patriarcal, construindo respeito, onde a mulher seja valorizada pela contribuição que ela dá à sociedade. Essa mudança passa pela sensibilização destes atores chamados hoje aqui, servidores da educação”, declarou.

A advogada Claudia Chini, que é a representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no COMDIM, também elogiou a ação. “Hoje temos a possibilidade de iniciar em nossa cidade algo que ambicionamos desde que a Lei Maria da Penha foi criada, há quase 12 anos, vislumbrando exatamente isso, a sinergia de ações, de órgãos, de instituições, da sociedade civil, unidos na campanha de enfrentamento”.

Segundo ela, ao levar esse debate às escolas, será possível, inclusive, detectar lares em que esteja ocorrendo a violência. “Discutindo com as nossas crianças, temos a oportunidade de descobrirmos até em quantos lares há pessoas sofrem violência. A criança e o adolescente ali inserido também sofre com maridos agressores e muitas destes agressores são pessoas que vieram de um lar com muito conflito social”, comentou.

A partir do convênio assinado com a Secretaria Municipal de Educação de Marabá, aproximadamente 45 escolas devem trabalhar a temática da violência doméstica contra a mulher junto aos estudantes. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)