Correio de Carajás

Sempror discute com municípios vizinhos fortalecimento da produção agrícola na região de Carajás

A convite da Secretaria Municipal de Produção Rural de Parauapebas (Sempror), secretários municipais de Curionópolis, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás participaram ontem, quinta-feira (19), pela manhã, de uma reunião para debater políticas voltadas ao incremento de projetos no setor agrícola e pecuária na região de Carajás.

A reunião, que aconteceu no auditório da Sempror, em Parauapebas, visa a troca de experiências entre os municípios, objetivando fortalecer a cadeia produtiva na região, buscando suprir o mercado local, que ainda é dependente de produtos vindos de outros Estados.

Cada município expôs os projetos que estão desenvolvendo na área agrícola. A ideia é que os projetos considerados viáveis aos quatro municípios, que fazem parte da região de Carajás, sejam implementados e ganhem apoio técnico das cidades com maior estrutura financeira, como é o caso de Parauapebas e Canaã dos Carajás.

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Segundo o engenheiro agrônomo Asemar Carlos, que é diretor de Produção Vegetal da Sempror, foi apresentado aos colegas de Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás os projetos de 2017 e 2018 que Parauapebas está desenvolvendo e ainda e vai desenvolver.

No campo da fruticultura, o município vai implementar 100 módulos pelo sistema irrigado; na olericultura já foram feios 241 hectares de sistematização diária para  horticultura convencional e serão feitos mais 20 módulos de cultivo protegido, de 340 metros quadrados, para cada produtor; na produção de grãos está sendo sistematizado 1.500 hectares para atender 1.500 famílias com produção de milho, mandioca e feijão; na bovinocultura leiteira irão ser implantados 40 módulos de intensificação de pastagens; na apicultura, serão implantados 30 projetos; e na ovinocultura, serão implementados cinco projetos.

“Nossa intenção, com reuniões como esta, é afinar os projetos e investimentos para tentar consolidar as cadeias produtivas porque hoje o mercado é muito seletivo e altamente profissional. Então, se conseguirmos juntar os agricultores dos municípios vizinhos para fazer volume de produção e também organizar essas cadeias produtivas, vamos conseguir entrar no mercado dos grandes varejos e atacadistas”, acredita Asemar.

Ele explica que atualmente o maior gargalo da produção é o escoamento e, individualmente, não se consegue abastecer o mercado local por conta da quebra na frequência de produção. Daí a ideia de unir forçar, para disputar o mercado.

Para o secretário municipal de Produção e Desenvolvimento Rural de Canaã dos Carajás, Divno Ferreira, esse tipo de parceria é vista com bons olhos, porque fortalece a cadeia produtiva de todos os municípios, principalmente daqueles que têm poucos recursos para desenvolver projetos. Ele parabenizou Parauapebas pela iniciativa, frisando que por ter maior estrutura que os municípios da região de Carajás, pode dá apoio técnico e logístico para os vizinhos e formar uma grande rede na área agrícola e pecuária, fazendo frente aos grandes centros produtores.

O secretário observa que muitos projetos desenvolvidos em Parauapebas já estão também em andamento no seu município, mas com a capital dos minérios com alguns passos à frente. Na avaliação dele, é de vital importância que se comece a discutir, de forma profissional, projetos agrícolas, que é uma das alternativas econômicas para a região, após o fim do ciclo mineral.

Em Canaã, por exemplo, ele diz que está sendo fortalecida a produção de grãos, que caiu muito após o início da mineração, e também o setor pecuário. “Estamos trabalhado para que o homem do campo possa ser auto-sustentável e viva com dignidade”, ressalta.

No entendimento do secretário municipal de Produção Rural de Parauapebas, Eurival Martins, o Totô, esse intercâmbio de experiências é muito importante. Ele enfatiza que as fronteiras agrícolas são interligadas e, por isso, discutir com os vizinhos as melhores formas de cultivo de frutos, hortaliças e grãos, assim como produção mel, leite e criação de animais é importante.

“Se conseguirmos formar essas parcerias, a produção dessa região será ampliada e muito mais emprego e renda serão gerados. Tem muita gente que veio para cá por conta dos projetos minerais e que agora está desempregada. A agricultura é um dos caminhos para ofertar trabalho para essa massa de desempregado”, diz o secretário. (Tina Santos)

 

A convite da Secretaria Municipal de Produção Rural de Parauapebas (Sempror), secretários municipais de Curionópolis, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás participaram ontem, quinta-feira (19), pela manhã, de uma reunião para debater políticas voltadas ao incremento de projetos no setor agrícola e pecuária na região de Carajás.

A reunião, que aconteceu no auditório da Sempror, em Parauapebas, visa a troca de experiências entre os municípios, objetivando fortalecer a cadeia produtiva na região, buscando suprir o mercado local, que ainda é dependente de produtos vindos de outros Estados.

Cada município expôs os projetos que estão desenvolvendo na área agrícola. A ideia é que os projetos considerados viáveis aos quatro municípios, que fazem parte da região de Carajás, sejam implementados e ganhem apoio técnico das cidades com maior estrutura financeira, como é o caso de Parauapebas e Canaã dos Carajás.

Segundo o engenheiro agrônomo Asemar Carlos, que é diretor de Produção Vegetal da Sempror, foi apresentado aos colegas de Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás os projetos de 2017 e 2018 que Parauapebas está desenvolvendo e ainda e vai desenvolver.

No campo da fruticultura, o município vai implementar 100 módulos pelo sistema irrigado; na olericultura já foram feios 241 hectares de sistematização diária para  horticultura convencional e serão feitos mais 20 módulos de cultivo protegido, de 340 metros quadrados, para cada produtor; na produção de grãos está sendo sistematizado 1.500 hectares para atender 1.500 famílias com produção de milho, mandioca e feijão; na bovinocultura leiteira irão ser implantados 40 módulos de intensificação de pastagens; na apicultura, serão implantados 30 projetos; e na ovinocultura, serão implementados cinco projetos.

“Nossa intenção, com reuniões como esta, é afinar os projetos e investimentos para tentar consolidar as cadeias produtivas porque hoje o mercado é muito seletivo e altamente profissional. Então, se conseguirmos juntar os agricultores dos municípios vizinhos para fazer volume de produção e também organizar essas cadeias produtivas, vamos conseguir entrar no mercado dos grandes varejos e atacadistas”, acredita Asemar.

Ele explica que atualmente o maior gargalo da produção é o escoamento e, individualmente, não se consegue abastecer o mercado local por conta da quebra na frequência de produção. Daí a ideia de unir forçar, para disputar o mercado.

Para o secretário municipal de Produção e Desenvolvimento Rural de Canaã dos Carajás, Divno Ferreira, esse tipo de parceria é vista com bons olhos, porque fortalece a cadeia produtiva de todos os municípios, principalmente daqueles que têm poucos recursos para desenvolver projetos. Ele parabenizou Parauapebas pela iniciativa, frisando que por ter maior estrutura que os municípios da região de Carajás, pode dá apoio técnico e logístico para os vizinhos e formar uma grande rede na área agrícola e pecuária, fazendo frente aos grandes centros produtores.

O secretário observa que muitos projetos desenvolvidos em Parauapebas já estão também em andamento no seu município, mas com a capital dos minérios com alguns passos à frente. Na avaliação dele, é de vital importância que se comece a discutir, de forma profissional, projetos agrícolas, que é uma das alternativas econômicas para a região, após o fim do ciclo mineral.

Em Canaã, por exemplo, ele diz que está sendo fortalecida a produção de grãos, que caiu muito após o início da mineração, e também o setor pecuário. “Estamos trabalhado para que o homem do campo possa ser auto-sustentável e viva com dignidade”, ressalta.

No entendimento do secretário municipal de Produção Rural de Parauapebas, Eurival Martins, o Totô, esse intercâmbio de experiências é muito importante. Ele enfatiza que as fronteiras agrícolas são interligadas e, por isso, discutir com os vizinhos as melhores formas de cultivo de frutos, hortaliças e grãos, assim como produção mel, leite e criação de animais é importante.

“Se conseguirmos formar essas parcerias, a produção dessa região será ampliada e muito mais emprego e renda serão gerados. Tem muita gente que veio para cá por conta dos projetos minerais e que agora está desempregada. A agricultura é um dos caminhos para ofertar trabalho para essa massa de desempregado”, diz o secretário. (Tina Santos)