Correio de Carajás

Seap recebe 60 viaturas e 506 câmeras corporais

Pará passa a ser o terceiro Estado do Brasil a adotar bodycams no sistema prisional. A Seap conta com 100% de renovação de frota e ampliação de 50%.

Os 60 novos veículos garantem renovação e aumento de 50% da frota da Seap/ Fotos: Marco Santos / Ag. Pará

O Governo do Estado renovou e ampliou a frota de viaturas da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) na quinta-feira, 18. O governador Helder Barbalho, realizou a entrega de 60 novos veículos e também, das primeiras 506 bodycams do sistema prisional, além de detectores de metal. Um investimento total superior a R$ 15 milhões. As entregas reforçam a segurança pública, bem como melhoram as condições de trabalho dos policiais penais da Seap.

A aquisição das primeiras 506 câmeras corporais, de um total de 1.989 faz do Pará o terceiro Estado do Brasil a fazer uso dos equipamentos. Somente os estados do Ceará e São Paulo contam com os equipamentos à disposição do serviço penal. As bodycams asseguram uma importante ferramenta para atividade do policial penal, permitindo um acompanhamento e análise de imagens pela Seap como produção de provas para todos os casos suscetíveis de investigação, seja pela atuação policial nas ações operacionais ou para a manutenção da disciplina dos apenados que estão custodiados pela Secretaria.

Investimento do governo em bodycams foi na ordem de R$ 4,5 milhões

Com um investimento do Governo do Estado de mais de R$ 4,5 milhões, as bodycams possuem transmissão GPS, acionamento remoto, transmissão ao vivo, tem ainda duração de 12 horas de gravação ininterrupta e armazenamento das imagens por três meses, podendo ser estendido por até seis meses.

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“As câmeras corporais servirão para proteger o servidor público para que, caso ele seja acusado indevidamente, ele possa estar respaldado com o conteúdo que estará alojado no software do sistema. Portanto, ganham todos, ganha o sistema que age com transparência, ganha o bom servidor que está protegido pela câmera, caso ele seja alvo de qualquer tipo de acusação, e, certamente, regula aquele que excede para que ele possa entender que o excesso não cabe a este tipo de procedimento e protocolo, porque não cabe a nós agir além do que cabe a um servidor público no exercício das determinações judiciais”, disse o chefe do executivo.

(Fonte: Agência Pará)