Com registros oficiais de 21 casos de hanseníase detectados em 2023, a Secretaria Municipal de Saúde está intensificando, por meio da campanha “Janeiro Roxo”, a busca por novos casos no município de Jacundá. O dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase. Por isso, o mês de janeiro adotou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase.
De acordo com dados epidemiológicos e a classificação das taxas de incidência de casos por 100 mil habitantes adotada no Brasil, Jacundá apresenta, ao longo dos anos, situação de hiperendemia (maior ou igual a 40,00). Em 2023, a taxa de detecção de hanseníase na população, ou taxa de incidência de hanseníase, foi de 55,69. Essa taxa reflete também o aumento da capacidade diagnóstica no município no último ano, com a aquisição de testes rápidos para a detecção da doença.
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No ano de 2023, foram registrados 21 novos casos, incluindo dois com sequelas graves que poderiam ter sido evitadas com diagnóstico antecipado. Em comparação, os anos de 2021 e 2022 registraram 10 e 27 casos novos, ressaltando a importância de ações preventivas e de conscientização.
Leia mais:“Janeiro Roxo em Jacundá é mais do que uma campanha, é um chamado à ação. Com o compromisso coletivo, a cidade busca ser referência no enfrentamento da hanseníase, priorizando a saúde da comunidade. A conscientização é a chave para a redução da transmissão e o combate às incapacidades físicas decorrentes da doença”, explica Lícia Souza, Coordenadora do Departamento da Vigilância em Saúde.
Para marcar o mês de enfrentamento à hanseníase, as equipes de saúde estão realizando diversas abordagens com os pacientes e suas famílias, bem como com a comunidade, objetivando ampliar a detecção precoce, investigação dos contatos e tratamento dos pacientes, conforme o cenário epidemiológico.
Um dos meios apresentados neste ano é um questionário eletrônico, disponibilizado nas redes sociais. “Convidamos você a responder e, se possível, divulgar esse questionário, contribuindo assim para a identificação de casos suspeitos para avaliação, diagnóstico e tratamento dos casos detectados, e então controlar essa doença em nossa região. E caso tenha identificado algum dos sinais e sintomas, procure uma unidade de saúde para avaliação”.
O questionário pode ser acessado por este link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLNmk3TIjGdH1edGTyLzvx3qmQz5ImT6mi3VYXcBWJb93N2Q/viewform
(Antonio Barroso – Freelancer)