Correio de Carajás

Roubo de carga de cigarro gera troca de tiros e um é assassinado

Anderson Delano de Campos abriu fogo contra policiais, foi baleado e não resistiu

Nesta quarta-feira (22), um roubo de carga de cigarros gerou perseguição policial e troca de tiros em estrada da zona rural de Eldorado do Carajás, em que Anderson Delano de Campos faleceu após abrir fogo contra os militares, que responderam a ofensiva e o abateram.

Um funcionário da empresa distribuidora de cigarros informou por volta das 13h30 que a carga de um caminhão havia sido roubada por homens que ocupavam uma Volkswagen Kombi e uma caminhonete, ambas de cor branca. A carga, no entanto, possuía um rastreador, que foi usado para determinar que os assaltantes tinham seguido pela vicinal Jandaia, zona rural de Eldorado.

Kombi e caminhonete usadas no roubo e fuga foram retidas pela polícia (Imagem: Divulgação)

Ao comparecerem ao local, os policiais não encontraram os veículos, mas um transeunte os informou que os havia avistado, com homens descarregando caixas da Kombi e carregando-as na caminhonete, de forma apressada. Moradores da região da vicinal também avistaram veículo branco passando pelo local, em alta velocidade, o que fez a guarnição continuar as buscas, até que a caminhonete foi avistada.

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Com sinais sonoros e luminosos ligados, a viatura policial perseguiu a caminhonete até uma região conhecida como Curral 4, onde o condutor do veículo com a carga roubada perdeu o controle da direção. Os indivíduos desceram, então, da caminhonete e abriram fogo contra os policiais, que reagiram em legítima defesa. Neste momento, Anderson foi abatido e levado às pressas ao hospital mais próximo, chegando sem vida à unidade de saúde.

Anderson Delano de Campos não resistiu a tiro e faleceu antes de chegar em hospital (Imagem: Divulgação)

Ainda assim, a carga de cigarros, junto de alguns isqueiros e roupas usadas pelos criminosos na ofensiva, foi recuperada e devolvida à distribuidora. Contra Anderson ainda constava um mandado de prisão por homicídio qualificado, datado de 2016. Ele estava com uma identidade falsa e mais uma pistola calibre 38, com cinco munições vazias e mais duas munições em seu bolso. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)