Correio de Carajás

Ronda Política 01/12/2020

A última semana foi tensa nos bastidores da eleição para a presidência da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá), que ocorre no dia 7 deste mês de dezembro. Houve quem levantasse a necessidade de adiamento da data de votação, uma vez que algumas pessoas envolvidas no processo eleitoral estavam internadas com covid-19.

Mauro Souza, presidente da Comissão Eleitoral, estava internado, inclusive em UTI do Hospital Regional. Um dos candidatos, João Tatagiba, também esteve internado de domingo a sexta-feira e saiu do Hospital da Unimed ainda bastante debilitado. Outro com grande influência no meio empresarial, Ítalo Ipojucan Costa, também contraiu a doença e isolou-se em casa.

A Sessão Ordinária desta terça-feira, 1º de dezembro, na Câmara Municipal de Marabá, será marcada pela discussão da LOA (Lei Orçamentária Anual) para o ano de 2021. Alguns vereadores, como Ilker Moraes, já articulam para apresentar emendas ao chamado “Orçamento” do município.

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O valor da LOA para o próximo ano é de R$ 1.080.662.056,76, um pouquinho superior (só um pouquinho) em relação à deste ano, que foi aprovada em 2019 com a cifra de R$ 1.029.201.958,82. O projeto de lei para sua aprovação é levado tão a sério que, caso os vereadores não discutam e votem a proposta do Executivo até o final deste ano, não podem entrar no chamado “recesso parlamentar”.

Os vereadores analisam e votam, ainda neste final de ano, o novo Regimento Interno da Câmara, que foi revisado por uma comissão e será votado nos próximos dias. Depois, será impresso em formato de livro.

A última sessão ordinária deste ano está marcada para 15 de deste mês de dezembro na CMM. No dia seguinte, 16, ocorre a cerimônia de diplomação dos eleitos de Marabá e Bom Jesus do Tocantins. O evento está marcado para o Plenário do Poder Legislativo, a partir de 19 horas e será coordenador pela Justiça Eleitoral.

O juiz Bruno Favacho, da 100ª ZE, ainda não anunciou aos eleitos quantos convidados poderão levar para a cerimônia, já que o número de assentos diminuiu pela metade por causa da legislação municipal e estadual que proíbe a aglomeração de pessoas em espaços fechados.

Vice sendo vice apenas? Não senhor. Pelo menos essa é a ideia do prefeito Tião Miranda, que não quer seu vice-prefeito apenas aguardando ele viajar para assumir o cargo. Pessoas próximas ao gestor dizem que ele já lacrou nos últimos dias: “Não tenho vice pra ficar sem trabalhar”.

A ideia é devolver seu “Posto Ipiranga” para a Secretaria de Saúde, onde Valmir está ocupando o cargo de forma passageira. Aliás, a SMS é a pasta mais complexa da Prefeitura de Marabá desde os tempos de Maurino Magalhães e João Salame. Nos três últimos governos, nada menos que 14 secretários passaram por lá. É brincadeira?