Correio de Carajás

Rio Tocantins sobe mais de um metro em três dias

Depois de recuar a exatos 10 metros, condição em que ficou por quase três semanas, com pequenas variações, o nível do Rio Tocantins teve acentuado acréscimo em três dias, desde a sexta-feira e ontem (26) estava em 11,43 metros, mais de um metro acima da medição da semana passada, publicada aqui mesmo no CORREIO. Também é o maior nível alcançado pela cheia no atual período de inverno, uma cota a que não chegava há quase cinco anos.

#ANUNCIO

O aumento de volume foi imediatamente percebido na orla da cidade, com a água quase beirando alguns pontos do cais de arrimo e isolando outros pontos da cidade. No início da Rua Silvino Santis, na Santa Rosa, um trecho da via estava inundado ontem, obrigando moradores a molharem as pernas para passar a pé e os veículos a aventurarem na travessia.

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A Defesa Civil Municipal ainda não divulgou se muda algo na estratégia em relação aos desabrigados com a nova subida das águas. O recuo do rio e o novo repique são tradicionais em março, como destacado em várias coberturas de enchente do CORREIO. Os moradores mais tradicionais da Marabá Pioneira também sabem disso, tanto que no primeiro ensaio de baixa, nenhuma das famílias de flagelados deixou os abrigos públicos para tentar voltar para casa.

TUCURUÍ

Em Tucuruí, onde a Eletronorte mantém o controle do nível de água no lago da barragem, todas as quatro comportas da Hidrelétrica estão abertas desde a última semana de fevereiro, para garantir que não haja transbordamento. A manobra é necessária para manter o nível do lago em um ponto considerado seguro.

De outro lado, bairros da cidade, que fica abaixo da barragem, sentem a consequência de tanta água sendo despejada e vias públicas como a Rua Getúlio Vagas e a Travessa Ferromar estão debaixo d’água. (Da Redação)

Depois de recuar a exatos 10 metros, condição em que ficou por quase três semanas, com pequenas variações, o nível do Rio Tocantins teve acentuado acréscimo em três dias, desde a sexta-feira e ontem (26) estava em 11,43 metros, mais de um metro acima da medição da semana passada, publicada aqui mesmo no CORREIO. Também é o maior nível alcançado pela cheia no atual período de inverno, uma cota a que não chegava há quase cinco anos.

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O aumento de volume foi imediatamente percebido na orla da cidade, com a água quase beirando alguns pontos do cais de arrimo e isolando outros pontos da cidade. No início da Rua Silvino Santis, na Santa Rosa, um trecho da via estava inundado ontem, obrigando moradores a molharem as pernas para passar a pé e os veículos a aventurarem na travessia.

A Defesa Civil Municipal ainda não divulgou se muda algo na estratégia em relação aos desabrigados com a nova subida das águas. O recuo do rio e o novo repique são tradicionais em março, como destacado em várias coberturas de enchente do CORREIO. Os moradores mais tradicionais da Marabá Pioneira também sabem disso, tanto que no primeiro ensaio de baixa, nenhuma das famílias de flagelados deixou os abrigos públicos para tentar voltar para casa.

TUCURUÍ

Em Tucuruí, onde a Eletronorte mantém o controle do nível de água no lago da barragem, todas as quatro comportas da Hidrelétrica estão abertas desde a última semana de fevereiro, para garantir que não haja transbordamento. A manobra é necessária para manter o nível do lago em um ponto considerado seguro.

De outro lado, bairros da cidade, que fica abaixo da barragem, sentem a consequência de tanta água sendo despejada e vias públicas como a Rua Getúlio Vagas e a Travessa Ferromar estão debaixo d’água. (Da Redação)