Correio de Carajás

Rio Tocantins não deve alcançar 10 metros, prevê Semas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) divulgou nesta sexta-feira (3), avaliação sobre a quantidade de chuvas que deverão no Estado do Pará neste primeiro trimestre, momento mais crítico do chamado “Inverno Amazônico”, período de maior intensidade de chuvas na região.

De acordo com o meteorologista Frank Baima, da Diretoria de Meteorologia, Hidrologia e Mudanças Climáticas e do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), da Semas, diferente do ano passado, quando ocorreu enchente no município, Marabá, no sudeste paraense, não deve bater a cota de alerta, que é de 10 metros de altura.

“A quantidade de chuvas será menor na região sul da Bacia Araguaia Tocantins. Ao contrário de localidades como Oriximiná, Santarém e Óbidos, que nos preocupam por causa da influência do Rio Amazonas, que tem recebido muitas chuvas”, antecipa o meteorologista. A análise destaca que municípios da Região Metropolitana de Belém, do sudoeste e do Arquipélago do Marajó podem receber chuvas acima da normalidade esperada, com valores próximos de 400 mm.

Leia mais:

Ele explica que, ao contrário do forte calor que ocorre em outras regiões do Brasil, nessa época, a Amazônia apresenta forte índice pluviométrico que contribui para temperaturas mais amenas. No sul do Pará, comenta o especialista, os altos índices pluviométricos estão relacionados à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), passagem de ramos de sistemas frontais e até mesmo com a convecção local.

Assim como a Semas, a Defesa Civil segue em alerta, no apoio e monitoramento do clima. Em áreas de relevo acidentado, como a região do Baixo Amazonas, no oeste, e de Carajás, no sudeste, a atenção é redobrada.

SMS

Para acompanhar os alertas, é possível se cadastrar pelo celular via mensagem de texto para o número 40199, informando o número do CEP-, as pessoas podem receber informações atualizadas da Defesa Civil sobre a possibilidade de chuvas fortes, alagamentos e outras situações de risco.

O sistema, criado há apenas um ano, já possui mais de 80 mil CEPs cadastrados em todo o Pará. Quando ocorre alagamento, quem está em casa deve fazer o possível para não precisar sair, e assim evitar o contato com fios elétricos, buracos e outros riscos de acidentes. Em caso de emergência, também é possível acionar a Defesa Civil pelo número 193. (Com informações de Agência Pará)