Correio de Carajás

Repórter Correio

Vida abreviada

Empresário e advogado dos mais conhecidos de Tailândia e de Paragominas, Fernando Fazollo perdeu a vida na terça-feira (19) num acidente rodoviário na BR-010, próximo a Aurora do Pará. A ligação dele com Marabá vem do fato de ter sido fundador do conhecido restaurante Domani, na Orla, que originalmente era extensão de estabelecimento com o mesmo nome em Tailândia. Chefe de cozinha nas horas vagas, Fernando criou todo o cardápio do restaurante que sempre foi muito querido naquela cidade e que repete o mesmo sucesso por aqui. Só que em Marabá é gerido pelos Sakaguchi, família da agora viúva de Fernando, Ayami Fazollo.

Morte na estrada

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Em Tailândia, Fernando também era conhecido como sócio do antigo posto de combustível Fazollão. Ele estaria trafegando sozinho na hora do acidente e o seu veículo colidiu de frente com uma carreta bitrem, ficando destruído. Em Marabá, o restaurante Domani não funcionou ontem em luto pela morte de Fernando, mas anunciou em suas redes sociais que retormaria o atendimento nesta quinta-feira (21).

Nova Era

Em Tucuruí, o histórico Hotel Rio Doce, que foi uma referência na cidade nas décadas de 1980 e 1990, foi demolido esta semana. Há anos a empresa já havia fechado. No lugar do antigo prédio, no Centro da cidade, vai ser erguida uma moderna farmácia e seu espaço de estacionamento. As drogarias, aliás, dominam aquele trecho de Tucuruí, já em número de seis na mesma avenida, a exemplo do que acontece em todas as cidades de porte médio.

Força, garoto!

Atleta muito querido por aqui, onde atuou pelo Águia de Marabá, o zagueiro Bernardo Benjamin quebrou a clavícula e teve outros ferimentos na cabeça, como resultado da colisão com dois outros jogadores, em campo. Ele, que agora é atleta do União Paraense, vai passar por longo período de recuperação.

Se a moda pega!

Os cinemas de Belém tentam a todo custo retomar a frequência de pessoas às salas de projeção e a última providência foi estabelecer o preço promocional de R$ 10 nas seções às quartas-feiras.

Indígena

O Ministério Público Federal abriu uma investigação para apurar a morte, por afogamento, de duas crianças indígenas na comunidade Makuxi Yano, região do Parima, Terra Indígena Yanomami, município de Alto Alegre, em Roraima. O caso ocorreu no último dia 12 de outubro. De acordo com relatos feitos por lideranças locais, as duas crianças nadavam no rio, perto de uma balsa usada por garimpeiros, e teriam sido sugadas pela draga que faz a sucção de minérios. Um dos corpos foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no dia seguinte e o outro, dois dias depois do incidente.

Indígena II

Entre as questões que serão investigadas estão a eventual responsabilidade de invasores da terra indígena e a possível omissão dos órgãos responsáveis pela proteção das comunidades em questão, informou o MPF. Já existem ações judiciais em andamento exigindo proteção territorial aos Yanomami e apurações sobre violações de direitos da comunidade.

Difícil de defender

Embora os funcionários dos Correios não queiram ouvir falar em privatização, está cada vez mais difícil dos clientes em geral defenderem o atual modelo, sem a estatal conseguir fazer o básico: entregar encomendas com agilidade. Aqui na Redação do CORREIO estamos aguardando um Sedex enviado em 1º de outubro de Brasília e que tinha previsão de entrega para o dia 8. Ontem já era dia 20 de outubro e nada.