Crise do Açaí
Com o açaí cada vez mais valorizado e exportado de tudo que é forma para outros estados, os períodos de entressafra têm sido ainda mais desafiadores para os revendedores do Pará. Que o digam os de Marabá, que viram o preço da saca saltar de R$ 150, em média, para até R$ 580. E o valor ao consumidor final, que gira na casa dos R$ 18, em tempo de fartura, agora está entre R$ 27 e R$ 30 o litro, aqui na cidade. Isso quando é encontrado.
Crise do Açaí II
Leia mais:Um dos revendedores consultados pelo CORREIO, disse estar trazendo o fruto de Itaituba e de Abaetetuba. No primeiro caso, devido às dificuldades nas estradas, está trazendo batido, dentro de refrigeradores. Vários outros pontos de venda de açaí no litro estão fechados em Marabá, sem conseguir quem forneça neste período.
150 k
O Correio de Carajás acaba de alcançar a importante marca de 150 mil seguidores no Instagram. Mídia das mais relevantes em sua região, o portal tem sido um difusor das principais notícias locais, regionais e nacionais, nas mais diversas áreas. Também elemento de integração com as demais mídias do grupo, junto a Correio FM e TV Correio.
Consumidor
A pedido da Seção Pará da OAB e da Comissão Estadual do Direito do Consumidor, os advogados Ismael Gaia e Amanda Lopes estiveram com a promotora Mayanna Queiroz nesta quarta-feira (12). Foram portadores de ofício pelo qual a Ordem pede apoio da 7ª Promotoria de Justiça para a implantação de um Núcleo de Apoio ao Superendividado (NAS) na cidade. A iniciativa visa fortalecer a rede de apoio aos consumidores endividados, promovendo estratégias de atendimento, parcerias institucionais e ações de educação financeira no município. O Procon de Marabá apoia a iniciativa e até já tem espaço físico para abrigada o NAS.
Uesspa
Será nesta sexta-feira, dia 14, às 9 horas, no Campus VIII da Universidade do Estado do Pará, em Marabá, a apresentação do projeto da Universidade Estadual do Sul e Sudeste do Pará (Uesspa). Vários detalhes sobre o sonho de criação da nova instituição serão divulgados na oportunidade.
Balsa mais cara
A conhecida Balsa Arapari, que promove a travessia de veículos e passageiros de Belém a Barcarena, reajustou os valores cobrados a partir desta semana. Segundo a empresa que opera o serviço, os preços eram os mesmos há quatro anos e o reajuste levou em conta a inflação do período. A nova tabela também teria passado por análise técnica da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transportes – ARTRAN. Um veículo de passeio porte médio, por exemplo, paga, agora, R$ 88 pela travessia. Uma carreta convencional carregada paga R$ 543 e um ônibus intermunicipal R$ 238. A balsa é muito utilizada, ainda, por quem não quer pegar a alça viária.
Agro
Pará é líder nacional na produção de commodities como soja, milho e cacau, além de ser uma referência na pecuária bovina, com um dos maiores rebanhos do Brasil. Um crescimento impulsionado pela expansão das áreas cultivadas, uso de tecnologia e investimentos em infraestrutura logística, como rodovias, hidrovias e portos, que facilitam o escoamento da produção. Assim, o setor agropecuário paraense firma-se como potência econômica, mantendo-se na vanguarda produtiva da Região Norte e consolidando-se como a fronteira agrícola da Amazônia. É o que constata o “Boletim Agropecuário do Pará 2024”, desenvolvido pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).
Pecuária
O Estado possui o maior rebanho bovino da região Norte, passando de 1,6 milhão de cabeças em 1977 para 25 milhões em 2023, representando um aumento de mais de 15 vezes e alcançando o maior volume da série histórica. No âmbito nacional, o Pará é o segundo maior produtor, com 10,5% do rebanho total do Brasil, com destaque para São Félix do Xingu, o maior produtor do Brasil, com um rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Marabá ocupa a quinta posição no ranking nacional e Novo Repartimento a sexta posição, ambos com 1,3 milhão de cabeças. Altamira, por sua vez, alcançou a oitava colocação, com 1,1 milhão de cabeças.
Bubalino
O Pará lidera também o maior rebanho bubalino do país, consolidando-se como o principal Estado nessa atividade pecuária. Em 2023, foi responsável por 40,9% do efetivo nacional, contabilizando 683,6 mil cabeças, um crescimento expressivo de 6% em relação ao ano anterior. Chaves lidera o ranking estadual com 237,2 mil cabeças de búfalo, representando 34,7% do total. Soure, segue como segundo maior produtor estadual com 105,4 mil cabeças, contribuindo com 15,4% do rebanho.