Correio de Carajás

Repórter Correio

Crime e castigo

O achado do corpo da tatuadora Flávia Alves Bezerra na noite de quinta-feira (25) finalizou a angústia quanto ao desaparecimento e destino fatal da jovem, mas abriu outro capítulo o da busca por respostas sobre as motivações e a dinâmica do crime. A polícia ainda trata os detalhes da investigação com reserva, uma vez que depende de fatores que ainda estão sendo apurados, enquanto o principal acusado, William Araújo Sousa, segue em silêncio, sem admitir autoria do crime e, por consequência, sem explicar como tudo aconteceu.

Crime e castigo II

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William Araújo Sousa e a esposa Deidyelle Oliveira Alves seguem presos por força de mandados de prisão temporária. Ontem pela manhã se apresentaram frente a um juiz para audiência de custódia, onde a expectativa era de que fossem convertidas em prisão preventiva, o que não aconteceu. Flávia foi sepultada ainda à tarde, em Marabá, com caixão fechado, um sofrimento adicional para os familiares.

Transporte

O transporte público de Parauapebas retornou às atividades na tarde de quinta-feira (25), depois de paralisar as atividades na quarta-feira (24) por falta de combustível, como justificou o presidente da Central das Cooperativas de Transportes de Parauapebas (Central), Francisco Brito. Em uma reunião entre o Secretário Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão (Semsi), Denis Assunção, e integrantes da Central na manhã desta quinta-feira foi acordado que o transporte público voltasse a operar já naquela tarde.

Transporte II

Em nota enviada à imprensa, a Semsi destacou que, durante esta gestão, “foram destinados subsídios às cooperativas de transporte de passageiros por meio da Lei 5.071/2022, com repasse feito de abril de 2022 a março de 2023, totalizando 1 milhão e 200 mil reais, dos quais 900 mil foram destinados à Central das Cooperativas, em função das gratuidades de idosos e pessoas com deficiência (PCD)”.

Transporte III

A nota cita ainda que, referente à destinação dos valores, “as cooperativas devem prestar contas junto à secretaria, que encaminha os documentos para os setores responsáveis. O pagamento referente a este repasse foi realizado ontem, quarta-feira, 24 de abril, às 12 horas. Além disso, a Semsi obteve um aporte financeiro junto ao Governo Federal no valor de 950 mil reais, dos quais mais de 713 mil foram direcionados à Central das Cooperativas”.

Madeira

O empresário madeireiro Gustavo Schulz apontado pela polícia como um dos maiores desmatadores do Pará foi preso em flagrante no distrito Castelo dos Sonhos, em Altamira, no sudoeste do Pará. O irmão dele, também alvo de investigação, Guilherme Schulz está foragido. Os policiais da Delegacia de Castelo dos Sonhos, em apoio à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), cumpriram dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão. Foram apreendidos celulares, computadores, tabletes e uma arma de calibre 20.

Madeira II

Gustavo Henrique Schulz é proprietário da empresa Schulz Madeiras – Beneficiamento Curuá. Já Guilherme é considerado o principal alvo da investigação. Segundo a Polícia Civil local, a investigação mira os seguintes crimes: associação criminosa, incêndio em mata ou floresta, receptação qualificada, desmatamento e falsificação de documentos públicos.

Insegurança alimentar

Um em cada quatro domicílios brasileiros apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2023, ou seja, um quarto dos cidadãos não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa. No mesmo ano, o Pará liderou o ranking dos estados com restrição no acesso à alimentação adequada, e as regiões Norte e Nordeste tiveram proporções de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave bem superiores às outras regiões. Os dados são da pesquisa PNAD Contínua Segurança Alimentar, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Pará

“Em 2023, o Pará foi o estado que apresentou a maior proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave (20,3%), um em cada cinco domicílios, com Sergipe (18,7%) e Amapá (18,6%) em seguida. No sentido oposto, Santa Catarina (3,1%), Paraná (4,8%), Espírito Santo (5,1%) e Rondônia (5,1%) tiveram os menores percentuais. No âmbito nacional, 9,4% dos domicílios estavam em insegurança alimentar moderada ou grave”, repassa o IBGE.