Covid no Pará
O Pará registrava até esta sexta-feira (16) um total de 566.006 casos de Covid-19 e 15.815 mortes desde o início da pandemia. De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), foram confirmados mais 640 casos e 17 mortes por covid-19 nas 24 horas anteriores. Nos últimos sete dias, foi confirmado 104 novos casos e 5 óbitos, além de 536 casos e 12 óbito ocorridos em dias anteriores. O Pará possuía, até então, 529.155 recuperados, 95.207 casos descartados e 156 casos em análise.
Covid no Pará II
Leia mais:Em relação à ocupação de leitos na rede estadual, o Pará tem ocupação de 43% dos 463 leitos clínicos e 57% dos 419 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em Marabá, os leitos de UTI ocupados eram 36 ontem, de 50 existentes, ou 72% da capacidade.
Recusa de vacina
Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia de covid-19. Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação.
Recusa de vacina II
O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos. Na semana passada, de 5 a 8 de julho, em 68,5% (1.860) dos municípios entrevistados, a escolha pelo tipo da vacina era uma prática comum. Também foram reportados, nesta semana, casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%).
Abastecimento
Entre as cidades que participaram do levantamento, 2.025 (71,7%) afirmaram não ter problema de desabastecimento de vacinas contra covid-19, nesta semana. O número das que enfrentaram desabastecimento chegou a 775 (27,4%), maior do que o registrado na semana passada, quando 17,7% municípios reclamaram. Das cidades que não receberam imunizante, 739 (95,4%) ficaram sem a primeira dose. Em 102 (13,2%) das cidades sem imunizante, foi registrada a falta da segunda dose.
Adaptada no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início dos testes em humanos de duas novas vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2 no Brasil. A primeira é uma adaptação da fórmula da Covishield (AstraZeneca/Oxford) já usada no país, mas turbinada a partir da variante Beta (B.1.351) do coronavírus. O outro imunizante contra a covid-19 foi desenvolvido pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas. Até o momento, não foram estabelecidos prazos para o início, de fato, desses testes, apenas a autorização foi concedida.
Adaptada no Brasil II
Segundo comunicado da Anvisa, a vacina da AstraZeneca que será testada adota a tecnologia de vetor de adenovírus recombinante, a mesma utilizada na vacina feita em parceria com a Universidade de Oxford. No entanto, a nova versão “foi modificada para também fornecer imunidade contra a recém-emergente cepa da variante B.1.351 [Beta] do SARS-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul”, explica.
Turismo cresceu
O setor de turismo brasileiro registrou em maio, último mês com dados consolidados, faturamento de R$ 9,6 bilhões, 47,5% superior ao de maio do ano passado. No entanto, em comparação ao mesmo mês de 2019, antes do início da pandemia de covid-19, houve redução de 31,2% no faturamento do setor. Os dados, divulgados hoje (16), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Turismo cresceu II
Em maio, o transporte aquaviário foi o único, entre os seis grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, que conseguiu superar o patamar pré-pandemia, com alta de 20% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2019. O transporte aéreo registra a maior queda em relação a 2019, de 50,5% – variação similar à da redução da demanda de passageiros, na mesma comparação, de 43%. Em maio de 2021, os restaurantes e alojamentos faturaram R$ 2,8 bilhões, 33,5% abaixo do obtido no mesmo mês em 2019, com variação muito próxima do grupo atividades culturais, recreativas e esportivas (-33,8%), também afetado pelo isolamento social.