Correio de Carajás

Repórter correio 21/11/2020

Ano letivo 2020

Gestores da SEMED (Secretaria Municipal de Educação) de Marabá estão se rebolando para que o ano letivo de 2020 não fique perdido. Como não pode haver aulas presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus e os alunos não têm acesso à Internet de qualidade para participar de aulas online, a saída tem sido professores prepararem aulas, que são impressas e os pais vão às escolas buscar. Os alunos respondem e os documentos são devolvidos para as escolas, para correção.

A logística para isso é intensa e os diretores escolares terão reunião nesta segunda-feira, 23, no auditório da Câmara Municipal para discutir este e outros assuntos relacionados ao calendário letivo.

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Ricas e subindo

Parauapebas e Canaã dos Carajás, as vedetes da mineração na região de Carajás – vão iniciar 2021 com o pé direito, do ponto de vista financeiro, recebendo excelentes quantias de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). A razão é uma só: subida rápida do preço da tonelada do minério de ferro no mercado internacional. Na última quinta-feira (19), o preço para o produto de referência, com teor médio de pureza de 62%, aproximou-se de 135 dólares a tonelada, considerando-se a entrega da commodity para janeiro.

Empregos subindo

Pela primeira vez, o município de Parauapebas ultrapassou a marca de 50 mil vínculos formais de trabalho registrados pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – cadastro administrativo gerido pelo Ministério da Economia. A marca foi alcançada no último dia do ano passado e os dados consolidados foram divulgados só agora pelo próprio Ministério.

Valores lá em cima

Parauapebas apresentou no ano de 2019, em números absolutos, o 17º maior crescimento nacional em geração de empregos, com adição de 8.670 novos postos de trabalho em relação a 2018 – um crescimento de 19,84%, de acordo com o Ministério do Trabalho. Marabá, segundo colocado no estado, mas na 54ª posição nacional, aumentou seu estoque em 3.565 empregos novos, avançando 7,62%. No extremo oposto, a capital paraense teve a 8ª maior perda de vínculos empregatícios no Brasil, reduzindo em 6.716 seus trabalhadores, baixa de 1,64% de 2018 para 2019.