Correio de Carajás

Repórter Correio

Agro

A agricultura do Pará bateu o recorde no valor de produção de suas lavouras no período de 2019 a 2021, passando de R$ 10,6 bilhões para R$ 20,6 bilhões, segundo o “Anuário Estatístico do Pará 2022”, lançado nesta quarta-feira (16) pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), em Belém. O valor mencionado na agricultura representa um crescimento de 94,3%, quase o dobro. Na quantidade produzida no Estado, o número alcançou a marca de 13,9 milhões de toneladas em 2021, reajuste de 4,3% em relação a 2020.

Rebanho

Leia mais:

O estudo também mostra dados da pecuária. Em 2021, o Pará chegou à 3ª posição no ranking nacional de rebanho bovino, com 23,9 milhões de cabeças, o que corresponde a uma alta de 6,6% na comparação com o ano anterior. Além disso, o Estado é o maior produtor de bubalinos, com cerca de 620 mil cabeças, o equivalente a 60% do rebanho nacional. Entre os municípios do Brasil, segundo a Fapespa, a liderança ficou com São Félix do Xingu, com 2,5 milhões de cabeças, uma alta de 4,2% em relação a 2020.

Cosanpa

A partir da próxima segunda-feira (21), agentes da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) realizarão uma ação de corte na cidade de Marabá. O trabalho inicialmente vai percorrer as ruas do núcleo Cidade Nova. A iniciativa desse mutirão vai contar com fiscais que monitoram as ações da equipe responsável em realizar as interrupções no fornecimento de água e intervém quando necessário nas negociações. A equipe responsável prestará também o serviço de negociação de débitos, que vai facilitar para os clientes que estão na relação de corte, mas querem quitar as faturas atrasadas.

Corte

Todos os consumidores que serão alvo do trabalho das equipes responsáveis pelo mutirão já foram comunicados anteriormente a respeito da situação junto à Cosanpa. Para quem tiver interesse em realizar as negociações junto à Companhia, as equipes atenderão em tendas que na Rua Miguel Davi com a Avenida Tocantins, no bairro Novo Horizonte, na caixa d’água da Cosanpa. “O objetivo dessa iniciativa é conscientizar o nosso cliente, fazendo com que procurem a Cosanpa para efetuar o pagamento do seu débito, tornando assim, adimplentes com a Companhia”. Acrescentou Antônio Carlos Pereira, gestor da Unidade Tocantins em Marabá.

Varíola dos macacos

Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou que há 81 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (57), Ananindeua (11), Santarém (04), Marituba (02), Barcarena (01), Paragominas (01), Marabá (01), Acará (01), Benevides (01), Itaituba (01), e Portel (1). Outros 112 casos foram descartados. Ainda, 3 casos suspeitos seguem em investigação, residentes de: Belém (02) e Acará (1). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Varíola dos macacos II

Alguns sintomas iniciais da varíola dos macacos são febre, mal-estar e dores no corpo. Após isso, é comum o aparecimento de lesões pelo corpo do paciente. A transmissão ocorre principalmente no contato com essas feridas. Embora mais raras, outra forma de transmissão é por vias aéreas. Óbitos pela doença são raros e ocorrem principalmente em grupos de maior risco, como crianças e pacientes imunossuprimidos. A vacinação é uma ferramenta para evitar novos casos da doença e, consequentemente, barrar possíveis novas mortes. Até o momento, o Brasil adquiriu cerca de 50 mil doses, mas só conta com 9.800 em território nacional -elas chegaram ao país em 4 de outubro.

Gás de cozinha

A Petrobras anunciou no início da noite de ontem (16) que vai reduzir o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, a partir de hoje (17). O preço pago pelas distribuidoras será reajustado de R$ 3,7842 por quilo (kg) para R$ 3,5842/kg. Isso equivale a R$ 46,59 por botijão de 13kg, ou uma redução média de R$ 2,60 por 13 kg. A Petrobras afirma que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática de preços. Segundo a estatal, o objetivo é buscar o equilíbrio dos seus preços com o mercado sem o repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.