Na manhã desta sexta-feira (23) foi iniciada a vacinação dos profissionais da Segurança Pública de Marabá em dois pontos: no 5º Grupamento de Bombeiro Militar, no Núcleo Cidade Nova, e no 4º Batalhão da Polícia Militar, na Nova Marabá.
De acordo com o Comando de Policiamento Regional II (CPR), no 5º GBM serão vacinados 156 agentes e no 4º BPM serão 194, totalizando as 350 doses de Coronavac que chegaram para os profissionais na quarta-feira (21).
Leia mais:A vacinação está sendo realizada graças à revogação de uma decisão liminar da justiça local que permitiu a campanha de imunização contra a covid-19 se estender a esses profissionais.
O juiz Manoel Antônio Silva Macedo, titular da 4ª Vara Cível e Empresarial de Marabá, foi quem anulou a obrigação da Prefeitura Municipal de readequar-se aos Planos Nacional e Estadual de Vacinação e dar prioridade à imunização de idosos.
Ainda segundo o CPR II, municípios menores da região já concluíram a imunização dos profissionais de segurança, como Rondon do Pará, Bom Jesus do Tocantins e São Domingos do Araguaia.
Dentre os agentes da segurança pública que serão imunizados estão policiais civis e militares, guardas municipais, agentes de trânsito, policiais rodoviários federais, agentes da Segurança Patrimonial do Município, bombeiros militares, entre outros.
Os agentes penitenciários serão vacinados em outro momento, quando os profissionais da Saúde Pública deverão ir até os complexos penais para realizar a imunização de uma só vez.
O major Filipe Galúcio, do Corpo de Bombeiros Militar, comenta que essa é uma questão de serviço e que até os militares que são técnicos de enfermagem estão envolvidos na campanha. “É uma sensação de cumprimento do nosso dever, em benefício dos demais profissionais da segurança, que não deixaram de atuar na linha de frente para manter a segurança da sociedade”, observa.
O primeiro a ser vacinado em Marabá foi o subtenente Max Antônio Brito do Carmo Braga, que sempre esteve atuando na linha de frente, se afastando apenas quando foi infectado pelo novo coronavírus. Ele relata não ter tido sintomas graves, mantendo apenas o isolamento domiciliar e social enquanto esteve enfermo.
Max não teve perdas em sua família para a doença, porém, alguns familiares foram infectados pelo novo coronavírus, o que o deixou preocupado. “Graças a Deus não tive perdas. Agora, sinto-me mais aliviado por estar imunizado”, comenta.
E para quem ainda insiste em temer a vacina, o subtenente deixa o recado: “É importante nos conscientizarmos de que essa é a melhor saída para retornarmos à normalidade”, finaliza Max. (Zeus Bandeira)