Correio de Carajás

Professores fazem paralização cobrando reajuste salarial e segurança nas escolas

Professores da rede estadual e municipal de ensino fizeram hoje, terça-feira (10), em Parauapebas, um dia de paralisação para discutir com o governo a pauta de reivindicação da categoria.

Ainda pela manhã, eles ficaram de se reunir com o prefeito Darci Lermen (MDB) para tentar avançar em pontos da pauta, como o pagamento do recurso do precatório, reajuste salarial, do vale-alimentação, pagamento de um terço de hora-atividade, progressão funcional e pedir mais segurança nas escolas.

O movimento conta ainda com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinsepar) e de alunos das redes municipais e estaduais, que se uniram aos professores cobrando segurança e também melhorias na infraestrutura das escolas. Alunos das escolas municipais e estaduais das Palmares I e II decidiram acampar no prédio da prefeitura, até que todas as questões sejam resolvidas.

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#ANUNCIO

Segundo os alunos, com terceirização dos serviços de agente de segurança, serviços gerais e merendeira, as escolas ficaram sem pessoal de apoio e as atividades tiveram que ser suspensas. Eles reforçam que o município precisa resolver essa situação para não piorar ainda mais os problemas que já enfrentam para estudar.

O problema da falta de vigia e pessoal de apoio é mais grave nas escolas da rede estadual. É que era a prefeitura quem cedia esse pessoal e, com a terceirização desses serviços, extintos da estrutura administrativa do município, houve a demissão do pessoal e as escolas do Estado ficaram sem servidores, tendo que paralisar as aulas.

Os alunos reclamam ainda da péssima estrutura das escolas, falta de professores e aumento da violência. Estudantes levaram barracas, colchões e dizem que só saem do prédio da prefeitura após o município revolver pelos menos o problema da falta de pessoal de apoio e de segurança.

De acordo com o coordenador geral da subsede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) em Parauapebas, Raimundo Moura, são vários pontos que a categoria vai abordar com o gestor municipal. Em Belém, o sindicato também tenta debater com o governo outras demandas, como falta de professores, melhoria das escolas e cobrança de reajuste salarial, com base no piso nacional da educação.

De acordo com Moura, há três anos que o Governo do Estado não concede reajuste à categoria e, este ano, sequer sinalizou a possibilidade. “A gente não quer a greve, mas se não houver outro jeito vai ser nossa única ferramenta para reivindicar nossos direitos”, ressalta o coordenador.

No caso do município, ele diz que os professores não concordam com a proposta do governo de reajuste de apenas 2,08%, assim como querem receber o recurso do precatório da verba do antigo Fundef, no valor de R$ 85 milhões, que ele garante que foi um dos pontos acordados com o governo no ano passado.

“Nós estamos sabendo que esse recurso já foi gasto e não sabemos onde foi aplicado. Vamos cobrar agora, durante a reunião, uma explicação do prefeito porque ele acordou com a gente que os 60% desse recurso, como prevê a lei do Fundeb, ia ser rateado com os professores”, frisa Moura.

Outro ponto importante, observa, é a segurança nas escolas, que viraram alvo de bandidos. “Queremos segurança para trabalhar”, ressalta, também criticando o Governo do Estado, que viria sendo omisso com a educação na cidade.  

Endossando a mobilização, o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas também rechaça a proposta do governo de reajuste de 2,08%. Segundo o presidente do Sinseppar, Roberto Vieira, os servidores defendem um reajuste salarial de 10% e aumento de R$ 150,00 no vale alimentação, elevando de R$ 600,00 para R$ 750,00 o benefício.

“Nós vamos defender esses reajustes. Esperamos que hoje, na reabertura da mesa de negociação, o governo apresente outra proposta”, frisou. (Tina Santos)

 

Professores da rede estadual e municipal de ensino fizeram hoje, terça-feira (10), em Parauapebas, um dia de paralisação para discutir com o governo a pauta de reivindicação da categoria.

Ainda pela manhã, eles ficaram de se reunir com o prefeito Darci Lermen (MDB) para tentar avançar em pontos da pauta, como o pagamento do recurso do precatório, reajuste salarial, do vale-alimentação, pagamento de um terço de hora-atividade, progressão funcional e pedir mais segurança nas escolas.

O movimento conta ainda com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinsepar) e de alunos das redes municipais e estaduais, que se uniram aos professores cobrando segurança e também melhorias na infraestrutura das escolas. Alunos das escolas municipais e estaduais das Palmares I e II decidiram acampar no prédio da prefeitura, até que todas as questões sejam resolvidas.

#ANUNCIO

Segundo os alunos, com terceirização dos serviços de agente de segurança, serviços gerais e merendeira, as escolas ficaram sem pessoal de apoio e as atividades tiveram que ser suspensas. Eles reforçam que o município precisa resolver essa situação para não piorar ainda mais os problemas que já enfrentam para estudar.

O problema da falta de vigia e pessoal de apoio é mais grave nas escolas da rede estadual. É que era a prefeitura quem cedia esse pessoal e, com a terceirização desses serviços, extintos da estrutura administrativa do município, houve a demissão do pessoal e as escolas do Estado ficaram sem servidores, tendo que paralisar as aulas.

Os alunos reclamam ainda da péssima estrutura das escolas, falta de professores e aumento da violência. Estudantes levaram barracas, colchões e dizem que só saem do prédio da prefeitura após o município revolver pelos menos o problema da falta de pessoal de apoio e de segurança.

De acordo com o coordenador geral da subsede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) em Parauapebas, Raimundo Moura, são vários pontos que a categoria vai abordar com o gestor municipal. Em Belém, o sindicato também tenta debater com o governo outras demandas, como falta de professores, melhoria das escolas e cobrança de reajuste salarial, com base no piso nacional da educação.

De acordo com Moura, há três anos que o Governo do Estado não concede reajuste à categoria e, este ano, sequer sinalizou a possibilidade. “A gente não quer a greve, mas se não houver outro jeito vai ser nossa única ferramenta para reivindicar nossos direitos”, ressalta o coordenador.

No caso do município, ele diz que os professores não concordam com a proposta do governo de reajuste de apenas 2,08%, assim como querem receber o recurso do precatório da verba do antigo Fundef, no valor de R$ 85 milhões, que ele garante que foi um dos pontos acordados com o governo no ano passado.

“Nós estamos sabendo que esse recurso já foi gasto e não sabemos onde foi aplicado. Vamos cobrar agora, durante a reunião, uma explicação do prefeito porque ele acordou com a gente que os 60% desse recurso, como prevê a lei do Fundeb, ia ser rateado com os professores”, frisa Moura.

Outro ponto importante, observa, é a segurança nas escolas, que viraram alvo de bandidos. “Queremos segurança para trabalhar”, ressalta, também criticando o Governo do Estado, que viria sendo omisso com a educação na cidade.  

Endossando a mobilização, o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas também rechaça a proposta do governo de reajuste de 2,08%. Segundo o presidente do Sinseppar, Roberto Vieira, os servidores defendem um reajuste salarial de 10% e aumento de R$ 150,00 no vale alimentação, elevando de R$ 600,00 para R$ 750,00 o benefício.

“Nós vamos defender esses reajustes. Esperamos que hoje, na reabertura da mesa de negociação, o governo apresente outra proposta”, frisou. (Tina Santos)