Correio de Carajás

Preço da gasolina sobe na primeira semana de 2023 e ultrapassa os R$5, diz ANP

Em Marabá, a gasolina comum está sendo vendida entre R$ 5 e R$ 5,34 nas bombas

Em Marabá, o preço da gasolina subiu em alguns postos já no dia 2

O preço da gasolina subiu nos postos na primeira semana de 2023. É, portanto, a segunda semana seguida de alta nos preços, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço médio por lito da gasolina no Brasil subiu de R$ 4,96 na semana passada, para R$5,12, na primeira semana deste ano. Foi um avanço de 3,22%. Antes desse movimento de alta, o preço chegou a acumular cinco semanas seguidas de queda. Em Marabá, a gasolina comum está sendo vendida entre R$ 5 e R$ 5,34 nas bombas.

O preço máximo encontrado no Brasil, segundo a ANP, foi de R$ 7,79 por litro em São Paulo.

O diesel também subiu: passou de R$ 6,25 para R$ 6,41 por litro em média, interrompendo cinco semanas de queda. Foi um aumento de 2,56%.

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O aumento ocorre em um momento em que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pediu a instauração de inquérito para apurar possíveis irregularidades na alta de preços dos combustíveis no país este ano.

Em outra frente, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, notificou sete entidades ligadas ao setor de combustíveis em Rio, São Paulo e Paraná, após relatos sobre aumento de preços da gasolina serem compartilhados em redes sociais e noticiados pela imprensa.

Segundo dados da ANP, é o maior patamar desde setembro do ano passado. Na semana do dia 28 de agostos a três de setembro, o valor médio da gasolina era de R$ 5,17.

A tendência, dizem analistas do setor, é que os preços dos combustíveis podem subir nas próximas semanas por conta do novo valor de referência usado para calcular o ICMS.

Até o dia 31 de dezembro, o preço de referência sobre o qual incide o ICMS levava em conta uma média dos preços nos últimos cinco anos. Na prática, isso reduzia o valor final dos combustíveis. A medida foi uma investida para baixar o preço do combustível pelo Congresso, com o apoio do governo de Jair Bolsonaro. Assim, a partir de janeiro, o preço de referência volta a ser calculado com base em pesquisas quinzenais realizadas em todo o país.

A pesquisa mais recente, de 26 de dezembro, que baliza a cobrança do ICMS para o início de janeiro, indica um patamar maior para a gasolina e diesel. (Da Redação)