Correio de Carajás

Professor é apontado como incentivador de motim no presídio

Uma série de comportamentos inadequados teria motivado a direção do Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) a pedir a transferência do professor Thiago Sajes de Alfaia, preso desde março deste ano por suspeita de estupro de vulnerável contra uma aluna dele, de 13 anos de idade. No entanto, o juiz Marcelo Andrei Simão Santos, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, indeferiu o pedido.

Conforme a decisão judicial, a direção da casa penal informou que o professor estaria organizando motins e incentivando a massa carcerária para a indisciplina e desrespeito aos servidores do local. Há informação, inclusive, de um plano de rebelião com data marcada.

O magistrado justificou a decisão informando que o delito ao qual o professor responde é de complexidade elevada e a continuação da audiência de instrução e julgamento está agendada para o próximo dia 16 (quarta), ocasião em que o acusado será interrogado. Conforme o juiz, determinar neste momento a transferência do preso para Região Metropolitana de Belém poderá trazer dificuldades para a instrução do processo.

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Segundo o magistrado, caso ocorresse a transferência, no dia da audiência seria necessário conduzir Alfaia de Belém para Marabá com viatura da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), que possui número reduzido de veículos. Outra opção seria ele ser interrogado por meio de carta precatória, o que atrasaria ainda mais a finalização da instrução processual.

Ao fim, o juiz afirmou concordar com a relevância do pedido de transferência, mas requereu que a administração carcerária “envide esforços necessários para evitar que o detento se comporte de forma temerária, seja mudando de ala, seja reforçando a sua vigilância, ou de outra forma que a autoridade penitenciária entender necessária”.

O Correio de Carajás tentou contato com o advogado do acusado, Eduardo Neves Lima Filho, para ouvir a versão da defesa, mas não conseguiu completar as ligações para o número do escritório em que ele atua, localizado em Belém.

Alfaia atuava como professor de filosofia, sociologia e história em escolas particulares e em um cursinho pré-vestibular de Marabá. A prisão preventiva foi decretada em março pela juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, titular da 1ª Vara Criminal.

A prisão foi divulgada pelo Jornal Correio e ganhou grande repercussão na cidade por ele ser bastante conhecido. (Luciana Marschall)

Uma série de comportamentos inadequados teria motivado a direção do Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) a pedir a transferência do professor Thiago Sajes de Alfaia, preso desde março deste ano por suspeita de estupro de vulnerável contra uma aluna dele, de 13 anos de idade. No entanto, o juiz Marcelo Andrei Simão Santos, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, indeferiu o pedido.

Conforme a decisão judicial, a direção da casa penal informou que o professor estaria organizando motins e incentivando a massa carcerária para a indisciplina e desrespeito aos servidores do local. Há informação, inclusive, de um plano de rebelião com data marcada.

O magistrado justificou a decisão informando que o delito ao qual o professor responde é de complexidade elevada e a continuação da audiência de instrução e julgamento está agendada para o próximo dia 16 (quarta), ocasião em que o acusado será interrogado. Conforme o juiz, determinar neste momento a transferência do preso para Região Metropolitana de Belém poderá trazer dificuldades para a instrução do processo.

Segundo o magistrado, caso ocorresse a transferência, no dia da audiência seria necessário conduzir Alfaia de Belém para Marabá com viatura da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), que possui número reduzido de veículos. Outra opção seria ele ser interrogado por meio de carta precatória, o que atrasaria ainda mais a finalização da instrução processual.

Ao fim, o juiz afirmou concordar com a relevância do pedido de transferência, mas requereu que a administração carcerária “envide esforços necessários para evitar que o detento se comporte de forma temerária, seja mudando de ala, seja reforçando a sua vigilância, ou de outra forma que a autoridade penitenciária entender necessária”.

O Correio de Carajás tentou contato com o advogado do acusado, Eduardo Neves Lima Filho, para ouvir a versão da defesa, mas não conseguiu completar as ligações para o número do escritório em que ele atua, localizado em Belém.

Alfaia atuava como professor de filosofia, sociologia e história em escolas particulares e em um cursinho pré-vestibular de Marabá. A prisão preventiva foi decretada em março pela juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, titular da 1ª Vara Criminal.

A prisão foi divulgada pelo Jornal Correio e ganhou grande repercussão na cidade por ele ser bastante conhecido. (Luciana Marschall)