Correio de Carajás

Por que um marabaense do Fla e outro do PSG são tão confundidos?

Márcio Aquino e
Ulisses Pompeu

Quem não conhece há de imaginar que um é o outro e o outro é o um. Mas a verdade é que são irmão, mas não gêmeos. Marcos Rogério Ricci Lopes, o Pará, é um dos jogadores titulares do Flamengo-RJ (joga de lateral direito) e há outros dois irmãos que vivem em Marabá.
Marcos André Silva Lopes se parece muito com o irmão e conta que quando ia visitá-lo, quando ele ainda jogava no Santos-SP, andar nas ruas da cidade paulista era complicado porque muita gente o confundia com o irmão e pedia autógrafos, uma selfie e um papo. O terceiro irmão é Marco Antônio Silva Lopes, que para muitas pessoas que viram os três jogarem, é o melhor com a bola nos pés, mas que não teria tido a oportunidade do mano Pará.
Mesmo que com diferentes profissões, os três carregam a paixão pelo futebol, que vem de família.
O trio é de origem humilde, criados nas ruas da Folha 29, Nova Marabá. Mas um deles se sobressaiu. Marcos Rogério (Pará) foi para São Paulo, arriscar a carreira de jogador profissional e lá mostrou talento e logo ganhou vaga no Santo André.
Os outros permaneceram aqui, Marcos André, conhecido como Geraldo, ou também Pará, era o mais distante do futebol, mas o mais parecido fisicamente com o irmão famoso.
Já Marco Antônio, o Tota, começou cedo a demonstrar o faro de gol e logo se destacou no meio da “boleirada” local, mas ficou por aqui mesmo.
Os dois manos que vivem em Marabá resolveram criar um time para jogar próximo de casa e, na companhia de outros amigos de infância, montaram o PSG, que saiu do campinho de terra até chegar na Primeira Divisão do futebol amador de Marabá.
Pará, o famoso, sempre ajuda o time como pode. Atualmente, o PSG conta com ajuda de alguns patrocinadores, do treinador-presidente Paulinho Moisés, dos irmãos “Pará” e de amigos que acreditam no time.
O Pará do Flamengo é um daqueles jogadores que todo técnico gosta de ter no elenco. Atua em várias posições, pouco se lesiona e ainda comanda a resenha no vestiário. Revelado pelo Santo André, passou por Santos e Grêmio antes de chegar ao Flamengo, que defende desde janeiro de 2015.
Dono de títulos importantes na carreira, como a Copa do Brasil de 2004, com o clube do ABC paulista, e a Libertadores de 2011 (entre outras taças), pelo Santos, ele está em busca de um sonho: levantar uma taça pelo clube carioca, seu time de coração desde a infância.
“O maior sonho da minha vida é ser campeão brasileiro pelo Flamengo. Os caras que já ganharam, como o Everton, que foi campeão em 2009, me disseram que é coisa de louco. Eu sou rubro-negro doente, desde criança, e vou dar meu sangue pra isso virar realidade”, clama o ala.

Márcio Aquino e
Ulisses Pompeu

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Quem não conhece há de imaginar que um é o outro e o outro é o um. Mas a verdade é que são irmão, mas não gêmeos. Marcos Rogério Ricci Lopes, o Pará, é um dos jogadores titulares do Flamengo-RJ (joga de lateral direito) e há outros dois irmãos que vivem em Marabá.
Marcos André Silva Lopes se parece muito com o irmão e conta que quando ia visitá-lo, quando ele ainda jogava no Santos-SP, andar nas ruas da cidade paulista era complicado porque muita gente o confundia com o irmão e pedia autógrafos, uma selfie e um papo. O terceiro irmão é Marco Antônio Silva Lopes, que para muitas pessoas que viram os três jogarem, é o melhor com a bola nos pés, mas que não teria tido a oportunidade do mano Pará.
Mesmo que com diferentes profissões, os três carregam a paixão pelo futebol, que vem de família.
O trio é de origem humilde, criados nas ruas da Folha 29, Nova Marabá. Mas um deles se sobressaiu. Marcos Rogério (Pará) foi para São Paulo, arriscar a carreira de jogador profissional e lá mostrou talento e logo ganhou vaga no Santo André.
Os outros permaneceram aqui, Marcos André, conhecido como Geraldo, ou também Pará, era o mais distante do futebol, mas o mais parecido fisicamente com o irmão famoso.
Já Marco Antônio, o Tota, começou cedo a demonstrar o faro de gol e logo se destacou no meio da “boleirada” local, mas ficou por aqui mesmo.
Os dois manos que vivem em Marabá resolveram criar um time para jogar próximo de casa e, na companhia de outros amigos de infância, montaram o PSG, que saiu do campinho de terra até chegar na Primeira Divisão do futebol amador de Marabá.
Pará, o famoso, sempre ajuda o time como pode. Atualmente, o PSG conta com ajuda de alguns patrocinadores, do treinador-presidente Paulinho Moisés, dos irmãos “Pará” e de amigos que acreditam no time.
O Pará do Flamengo é um daqueles jogadores que todo técnico gosta de ter no elenco. Atua em várias posições, pouco se lesiona e ainda comanda a resenha no vestiário. Revelado pelo Santo André, passou por Santos e Grêmio antes de chegar ao Flamengo, que defende desde janeiro de 2015.
Dono de títulos importantes na carreira, como a Copa do Brasil de 2004, com o clube do ABC paulista, e a Libertadores de 2011 (entre outras taças), pelo Santos, ele está em busca de um sonho: levantar uma taça pelo clube carioca, seu time de coração desde a infância.
“O maior sonho da minha vida é ser campeão brasileiro pelo Flamengo. Os caras que já ganharam, como o Everton, que foi campeão em 2009, me disseram que é coisa de louco. Eu sou rubro-negro doente, desde criança, e vou dar meu sangue pra isso virar realidade”, clama o ala.