Correio de Carajás

Polícia abre inquérito para apurar homofobia

O delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá, confirmou que a agressão cometida contra Daniel Alves Nunes da Silva, de 35 anos, que é travesti, conhecido como “Dani”, será investigada como tentativa de homicídio e se trata de crime de homofobia. Ela continua internada em estado grave no Hospital Municipal de Marabá (HMM), após sofrer um violento ataque a pauladas e facadas. Um homem que estaria bebendo junto com a vítima, minutos antes da agressão, seria o principal suspeito.

Vinícius Cardoso disse que tão logo tomou conhecimento sobre a tentativa de homicídio sofrida pela travesti, determinou abertura de inquérito policial pelo delegado plantonista Willian Crispin, que enviou uma equipe de investigadores ao HMM, na terça-feira (1º). Os policiais mantiveram contato com Francidalva Alves Nunes da Silva, irmã de “Dani”, que foi até a delegacia e registrou Boletim de Ocorrência sobre a tentativa de assassinato.

#ANUNCIO

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O Boletim relata que a vítima estava bebendo com um desconhecido, mas ao saírem para manter relação sexual, a travesti foi agredida brutalmente, na madrugada do último domingo, dia 29, no bairro Liberdade, em local que, coincidentemente fica perto da casa de Sandro Martins, o “Sandrinho”, militante LGBT, assassinado a facadas no ano passado (conforme noticiado em nossa última edição).

A Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) ficou de divulgar uma “Carta Aberta” à sociedade marabaense, abordando o problema da tentativa de homicídio sofrido pela travesti Dani. O Movimento LGBT do estado do Pará também ficou de cobrar das autoridades a prisão imediata dos envolvidos.

O presidente do Grupo Atitude LGBT de Marabá, Noé Lima, disse que está acompanhando o andamento das investigações. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travesti e Transexuais (ABGLBT), por meio da presidente, a paraense Simmy Larrat, também se comprometeu de lançar uma nota de repúdio ao ataque e cobrar a punição dos culpados.

Sobre o assunto, o delegado Vinícius afirmou que a Polícia Civil tem sido bastante sensível a casos como este. “Temos um contato constante com os apoiadores e lideranças do movimento LGBT e todas as situações envolvendo homofobia ou qualquer tipo de discriminação vem sendo reprimido de forma bastante contundente pela Polícia Civil aqui do município”, assegurou.

(Chagas Filho)

O delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá, confirmou que a agressão cometida contra Daniel Alves Nunes da Silva, de 35 anos, que é travesti, conhecido como “Dani”, será investigada como tentativa de homicídio e se trata de crime de homofobia. Ela continua internada em estado grave no Hospital Municipal de Marabá (HMM), após sofrer um violento ataque a pauladas e facadas. Um homem que estaria bebendo junto com a vítima, minutos antes da agressão, seria o principal suspeito.

Vinícius Cardoso disse que tão logo tomou conhecimento sobre a tentativa de homicídio sofrida pela travesti, determinou abertura de inquérito policial pelo delegado plantonista Willian Crispin, que enviou uma equipe de investigadores ao HMM, na terça-feira (1º). Os policiais mantiveram contato com Francidalva Alves Nunes da Silva, irmã de “Dani”, que foi até a delegacia e registrou Boletim de Ocorrência sobre a tentativa de assassinato.

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O Boletim relata que a vítima estava bebendo com um desconhecido, mas ao saírem para manter relação sexual, a travesti foi agredida brutalmente, na madrugada do último domingo, dia 29, no bairro Liberdade, em local que, coincidentemente fica perto da casa de Sandro Martins, o “Sandrinho”, militante LGBT, assassinado a facadas no ano passado (conforme noticiado em nossa última edição).

A Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) ficou de divulgar uma “Carta Aberta” à sociedade marabaense, abordando o problema da tentativa de homicídio sofrido pela travesti Dani. O Movimento LGBT do estado do Pará também ficou de cobrar das autoridades a prisão imediata dos envolvidos.

O presidente do Grupo Atitude LGBT de Marabá, Noé Lima, disse que está acompanhando o andamento das investigações. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travesti e Transexuais (ABGLBT), por meio da presidente, a paraense Simmy Larrat, também se comprometeu de lançar uma nota de repúdio ao ataque e cobrar a punição dos culpados.

Sobre o assunto, o delegado Vinícius afirmou que a Polícia Civil tem sido bastante sensível a casos como este. “Temos um contato constante com os apoiadores e lideranças do movimento LGBT e todas as situações envolvendo homofobia ou qualquer tipo de discriminação vem sendo reprimido de forma bastante contundente pela Polícia Civil aqui do município”, assegurou.

(Chagas Filho)