Correio de Carajás

Deidyelle assume participação no crime, afirma a Polícia Civil

A acusada, presa por suspeita de envolvimento no caso, confessou à polícia ter ajudado a ocultar o cadáver de Flávia/ Foto: Josseli Carvalho

Ao ser presa em Tucuruí na noite desta quinta-feira (25), a esposa de Willian Araújo Sousa, Deidyelle Oliveira Alves, teria dito que, além do tatuador ser o responsável pela morte de Flávia Alves Bezerra, ela teria participado da ocultação do cadáver da jovem de apenas 26 anos, enterrada em Jacundá após ser assassinada em circunstâncias não totalmente esclarecidas.

Segundo a Polícia Civil, tudo teria começado quando Flávia encontrou casualmente o tatuador em um bar da Folha 32, na madrugada do dia 15 de abril, onde foi vista pela última vez por uma prima que teria deixado a tatuadora no local. Ao final da festa, Willian ofereceu carona à vítima e, desde então, era compreendido como a última pessoa vista com ela, tanto por testemunhas quanto por câmeras de segurança.

As investigações conduzidas pela polícia indicam que o tatuador foi o responsável pelo homicídio de Flávia. Ao prenderem Deidyelle, foi descoberto que sua companheira teria colaborado com ele para esconder o corpo da vítima.

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A acusada, presa por suspeita de envolvimento no caso, confessou à polícia ter ajudado a ocultar o cadáver de Flávia. No entanto, ela afirma não saber por que seu companheiro teria cometido esse crime terrível. Segundo ela, foi pressionada a colaborar na ocultação deste crime frio e brutal.

Além disso, a acusada teria apontado o local em que estaria Flávia, no município de Jacundá, possibilitando o desfecho trágico da busca pela jovem.

Por outro lado, Willian, o principal suspeito, optou por exercer seu direito de ficar em silêncio durante o interrogatório e, até então, não falou sobre o que teria motivado o assassinato de Flávia.

(Thays Araujo, com informações da Polícia Civil)