Correio de Carajás

Gerente do IML fala sobre laudo de sargento do Exército

Augusto Andrade, gerente regional do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, ao qual está atrelado o Instituto Médico Legal (IML), esteve na redação do Correio de Carajás na tarde de hoje para prestar esclarecimentos acerca do laudo cadavérico do 3º sargento do Exército Brasileiro, Daniel Dedablio Poczwardowski, de 29 anos, sobre o qual o portal divulgou notícia mais cedo e que apontou como indeterminada a causa da morte do militar, causando revolta de familiares.

O gerente regional informou que dois médicos legistas e um histopatologista atuaram no caso. “Este é um caso que normalmente passaria pelo Serviço de Verificação de Óbito, por não se tratar de morte violenta nos moldes que o IML costuma atender, como homicídio ou acidente de trânsito, por exemplo, mas a pedido do Exército Brasileiro nós realizamos a necropsia”.

Conforme Andrade, foram coletadas amostras de várias partes do corpo do sargento e realizados exames histopatológico, toxicológico e de dosagem alcoólica. Os dois segundos são realizados pelo próprio CPC Renato Chaves e o terceiro é encaminhado para laboratório terceirado.

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“Pelo resultado deste exame especificamente foi definido que houve hemorragia no pulmão, coração e fígado, com ausência de coágulos. Nada foi detectado nos demais órgãos. Acontece que não foi possível determinar, pelo exame, o que causou essa hemorragia”. Andrade confirmou que há queimaduras de 2º e 3º graus na perna esquerda do sargento, mas que também não foi possível determinar o que as causou.

A dosagem alcoólica, acrescentou, apontou nível de 0,85 decigramas de álcool por litro de sangue, uma quantidade considerada pequena. Para ser considerado crime de trânsito, por exemplo, o exame precisaria apontar acima de 6 decigramas de álcool por litro de sangue. Por fim, Andrade explicou que há a possibilidade de ser solicitada pela defesa da vítima uma contraprova do exame histopatológico a outro laboratório particular.

O Correio de Carajás também entrou em contato com a assessoria de comunicação da 23ª Brigada de Infantaria de Selva na manhã de hoje, mas até o momento não houve retorno. (Luciana Marschall)

Augusto Andrade, gerente regional do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, ao qual está atrelado o Instituto Médico Legal (IML), esteve na redação do Correio de Carajás na tarde de hoje para prestar esclarecimentos acerca do laudo cadavérico do 3º sargento do Exército Brasileiro, Daniel Dedablio Poczwardowski, de 29 anos, sobre o qual o portal divulgou notícia mais cedo e que apontou como indeterminada a causa da morte do militar, causando revolta de familiares.

O gerente regional informou que dois médicos legistas e um histopatologista atuaram no caso. “Este é um caso que normalmente passaria pelo Serviço de Verificação de Óbito, por não se tratar de morte violenta nos moldes que o IML costuma atender, como homicídio ou acidente de trânsito, por exemplo, mas a pedido do Exército Brasileiro nós realizamos a necropsia”.

Conforme Andrade, foram coletadas amostras de várias partes do corpo do sargento e realizados exames histopatológico, toxicológico e de dosagem alcoólica. Os dois segundos são realizados pelo próprio CPC Renato Chaves e o terceiro é encaminhado para laboratório terceirado.

“Pelo resultado deste exame especificamente foi definido que houve hemorragia no pulmão, coração e fígado, com ausência de coágulos. Nada foi detectado nos demais órgãos. Acontece que não foi possível determinar, pelo exame, o que causou essa hemorragia”. Andrade confirmou que há queimaduras de 2º e 3º graus na perna esquerda do sargento, mas que também não foi possível determinar o que as causou.

A dosagem alcoólica, acrescentou, apontou nível de 0,85 decigramas de álcool por litro de sangue, uma quantidade considerada pequena. Para ser considerado crime de trânsito, por exemplo, o exame precisaria apontar acima de 6 decigramas de álcool por litro de sangue. Por fim, Andrade explicou que há a possibilidade de ser solicitada pela defesa da vítima uma contraprova do exame histopatológico a outro laboratório particular.

O Correio de Carajás também entrou em contato com a assessoria de comunicação da 23ª Brigada de Infantaria de Selva na manhã de hoje, mas até o momento não houve retorno. (Luciana Marschall)