Viaturas do Centro de Perícias Científicas (CPC) e da Polícia Civil chegaram cedo à Vila Militar Castelo Branco, para iniciar a reprodução simulada do “caso Maura Dubal”, ou seja, a reconstituição da morte ocorrida dentro da vila militar em 20 de janeiro do ano passado e que gerou ampla repercussão.
A previsão inicial do Departamento de Homicídios é que a reprodução simulada dure três dias. Os três filhos de Maura Dubal Martins e também o viúvo, coronel Andreos Souza, participam da simulação. Todos estavam na casa quando ela morreu, numa manhã de sábado.
Na época, coronel Andreos, o marido, era comandante do 23º Batalhão Logístico de Selva (BLog). Depois da morte ele foi transferido para Manaus (AM).
Leia mais:O que a polícia espera é refazer todos os passos de Maura até o momento em que ela morreu com um tiro na cabeça. O trabalho pericial é minucioso, tanto que os peritos do CPC começaram a fazer os primeiros registros fotográficos logo na entrada da vila.
Maura morreu com um tiro de pistola na cabeça e inicialmente o caso foi tratado como suicídio, mas análises do CPC e da Polícia Civil indicaram outras linhas de investigação, como assassinato. Familiares de Maura, que vivem no Sul do País, constituíram advogado para acompanhar o caso e querem que a justiça seja feita, porque não acreditam em suicídio.
Nossa reportagem não obteve autorização para entrar na vila militar e tampouco do Departamento de Homicídios fala sobre o assunto. Por isso segue o mistério, mas com uma pontinha de esperança para a família, afinal a reconstituição do caso é um novo capítulo nessa história que parece não ter fim. (Chagas Filho)