Papiloscopistas policiais da capital e interior do Pará participam até esta sexta-feira, 13, do Curso de Atualização em Perícias de Imagens promovido em parceria pela Academia da Polícia Civil (Acadepol) e Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (DIDEM). As aulas são realizadas no sala do Telecentro, na sede da Delegacia-Geral, em Belém.
Ao todo, 14 profissionais de perícia papiloscópica – 13 deles da Polícia Civil e um da Polícia Federal do Pará – assistem as instruções para atualização sobre exame prosopográfico (análise de imagens coletadas em locais de crime). O papiloscopista é o policial responsável em atuar na identificação de pessoas e auxiliar da investigação criminal.
As aulas são ministradas pelas papiloscopistas policiais Talitha Buenano (professora) e Monica Oliveira (monitora). O Curso tem como supervisora a servidora da Acadepol, Ociléa Lima de Araujo. Na abertura do curso, ocorrida na segunda-feira (dia 09), foi realizada a aula de melhoramento de imagens.
Leia mais:A chamada análise fotoantropométrica (medidas da face) foi outra parte do Curso. A técnica é usada no exame de comparação facial para auxiliar na identificação de suspeitos de crimes. Participam do Curso, papiloscopistas policiais que trabalham em Belém, Santa Izabel do Pará, Capanema, Abaetetuba, Redenção, Santarém, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Tucuruí e Breves.
Segundo Talitha Buenano, o curso é voltado para os papiloscopistas que já trabalham na área de perícia prosopográfica. “Nosso objetivo é padronizar e unificar os procedimentos de pericia de imagens em todo Estado”, explica Talitha Buenano.
Para tanto, ressalta ela, já existe um Documento de Diretrizes. “É um manual de orientações elaborado para orientar os papiloscopistas quanto aos procedimentos de perícia papiloscópica”, destaca.
Entre os papiloscopistas que participam do curso, está o papiloscopista da Polícia Federal do Pará, Luiz Augusto Mota. Para ele, o compartilhamento de conhecimentos é sempre importante para a atividade profissional.
Talitha Buenano é uma das papiloscopistas policiais fundadoras do Laboratório de Perícias Prosopográficas, sediado na Divisão de Homicídios, em Belém, no ano de 2016, juntamente com os papiloscopistas Emerson Menezes, Mônica Oliveira e o técnico em informática Marcelo Guedes.
A partir do Curso, explica Talitha Buenano, será possível a instalação dos softwares (programas de informática) usados nas análises de imagens que passarão a ser feitas nos próprios municípios, para que, cada vez menos, as solicitações de realização de perícias sejam encaminhadas para a capital, de forma a agilizar as investigações criminais. No próximo mês de novembro, uma nova turma de papiloscopistas irá participar do Curso. (Ascom Polícia Civil)