Uma barreira que se abre, ou uma bola mal recuada para o goleiro são falhas que podem acontecer num jogo de futebol; pertencem a esse esporte incrível. Ninguém deveria ser crucificado por isso. Mas a moleza que se viu sábado, no Zinho Oliveira, é inaceitável. O time andou em campo e criou muito pouco. O pior é que o TREM-AP tinha perdido seu jogo em casa, na quarta-feira, teve de viajar do Amapá até Marabá, utilizando essa logística ingrata de voos da Região Norte. Aí quando a bola começa a rolar, quem parece cansado é o time que nem viajou e teve uma semana cheia para treinos. Tem algo muito errado. Isso está claro. Então, que venha o Humaitá e, como diriam os gregos no início das Olimpíadas, “alea jacta est” (a sorte está lançada).
O que esperar da Seleção?
Carlo Ancelotti fez algumas mudanças sutis na lista de convocados da Seleção Brasileira. Ele privilegia jogadores em boa fase, mas não abre mão de jogadores experientes, que ele conhece e com quem até já trabalhou. Exemplo de Casemiro, trazido de volta pelo italiano. Dito isso, o que espero? Um futebol pragmático, por vezes até feio, mas muito fechado e se adaptando aos adversários. Se vencerá a Copa do Mundo, não sabemos. Não sabemos nem se vai se classificar.
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Só depende dele
Carlo Ancelotti foi claro ao dizer que conta com Neymar no futuro, mas que neste momento a celebridade do Santos não reúne condições físicas para defender a Seleção Brasileira. Isso é um sinal claro que, para disputar sua quarta Copa do Mundo, Neymar dependerá só de si. Talvez este seja o problema.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.