Correio de Carajás

PF prende mais um suspeito de distribuir ecstasy em raves de Parauapebas

Uma pessoa foi presa na terceira fase da Operação “Bad Trip”, desencadeada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (5). Estão sendo cumpridos três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão no municípios do Rio de Janeiro, Ilha Bela e Goiânia.

A ação busca suspeitos de envolvimento no derramamento de drogas sintéticas em festas de música eletrônica, mais conhecidas com raves, realizadas frequentemente em Parauapebas, no sudeste do Pará.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Parauapebas a pedido da Polícia Federal, que investiga desde o ano passado o grupo criminoso que traficava a droga sintética metilenodioximetanfetamina, conhecida como “ecstasy”.

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Em dezembro de 2020 três pessoas foram presas em flagrante ao receberem em Parauapebas, via Correios, 200 comprimidos da droga. Na segunda fase da operação, desencadeada em janeiro deste ano, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e prisões temporárias, também no município paraense. Seis pessoas acabaram detidas e houve apreensão de mídias e documentos.

“As investigações apuraram que os envolvidos atuavam de forma estável e permanente para a comercialização dos entorpecentes sintéticos por grupos e aplicativos de mídias sociais de vários Estados da Federação e encaminhados via Correios para distribuição e comercialização em festas eletrônicas ‘rave’, organizadas e frequentadas pelo grupo com o objetivo de distribuir aos jovens e adolescentes na cidade de Parauapebas”, informou a PF nesta sexta, via assessoria de comunicação.

Os presos deverão responder por tráfico de drogas interestadual, com penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão, e associação para tráfico, com penas de 3 a 10 anos. A PF informa que a operação segue em andamento e mais informações poderão ser divulgadas ao longo do dia.

A operação foi batizada de “Bad Trip” em referência à expressão utilizada por usuários de drogas quando as sensações fisiológicas e psicológicas do consumo são desagradáveis, em tradução literal: “má viagem”. (Luciana Marschall)