Do dia 24 até hoje, 28 de maio, a Polícia Federal realizou diversas fiscalizações em áreas rurais localizadas no sudeste do Estado. O objetivo da ação era identificar e resgatar pessoas que poderiam estar trabalhando em condições análogas à escravidão.
Durante a operação foram fiscalizadas quatro fazendas na região pertencente à circunscrição da Delegacia da Polícia Federal de Marabá.
Foram constatadas diversas irregularidades trabalhistas, acarretando, inclusive, em um flagrante de uma criança de 12 anos que estava exercendo atividade em uma oficina, manuseando graxa e trabalhando a céu aberto.
Leia mais:Nesse período, a equipe realizou várias oitivas de trabalhadores e responsáveis pelas áreas para averiguar as condições de trabalho oferecidas aos empregados.
O intuito dos agentes foi assegurar o fornecimento de requisitos mínimos para que os funcionários realizem suas atividades de maneira digna.
A ação contou com a participação de doze servidores públicos, entre membros do Ministério Público do Trabalho, auditores fiscais do trabalho e agentes da Polícia Federal.
O trabalho análogo à escravidão é crime, além de exercer um elevado impacto negativo humano e social.
A redução de alguém a essas condições possui pena que pode chegar até 12 anos de reclusão. A PF não divulgou os nomes das propriedades onde foram identificados os ilícitos. (Ana Mangas, com informações de ASCOM/PF)