Durou cinco dias a agonia da jovem Andressa Silva Rocha. Ela morreu ontem (30), no Hospital Regional de Marabá, depois de ter sido baleada, no dia 25, por um mototaxista (possivelmente clandestino), no final de uma corrida, na Folha 7, Nova Marabá. O tiro atingiu a cabeça da vítima. Andressa tinha apenas 25 anos.
Socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a vítima foi levada inicialmente para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas como seu quadro clínico piorou, ela teve de ser transferida para o Regional, onde faleceu.
Quem investiga o caso é o delegado William Crispim, que estava de plantão no dia do acontecido. Por telefone, o policial não deu maiores informações sobre as investigações, mas antecipou que está ouvindo testemunhas.
Leia mais:O que a opinião pública sabe sobre o caso ainda é muito pouco. No dia do crime, o delegado Thiago Carneiro informou que o caso aconteceu por volta das 3h30 da madrugada e que uma testemunha ouviu discussão entre o mototaxista e a passageira, porque ele cobrava um valor mais alto do que ela estava disposta a pagar pela corrida. No meio da discussão, o motoqueiro sacou um revólver, atirou na cabeça da mulher e fugiu.
No dia seguinte, a Associação dos Mototaxistas Unidos de Marabá (Unimoto) disse à Imprensa que o autor do crime seria um mototaxista clandestino, pois existem muitos explorando o serviço irregularmente na cidade, usando inclusive sinais identificadores da categoria, como coletes, falsificados.
A verdade é que só será possível afirmar se o criminoso é ou não um mototaxista clandestino ou cadastrado quando – ou se – ele for descoberto.
O Portal Correio está tentando contato com familiares da vítima para colher mais informações a respeito do caso. (Chagas Filho e Josseli Carvalho)