A Federação Estadual de Teatro paraense promoverá neste sábado, 2 de abril, o 33º Festival Estadual de Teatro, no Centro Cultural Parauapebas. O evento será gratuito e, além de apresentações teatrais, também terá uma oficina de Técnica e Montagem.
O festival terá em sua coordenação Carlos Henrique, que é ator, bailarino, coreógrafo e produtor cultural, membro da Federação e, dentre outras coisas, representante do seguimento de dança no município. Ele ainda apresentará o monólogo “Almas que sangram”.
Fernando Rassy, presidente da Federação Estadual de Teatro, que também estará no evento, vê com grande importância a interiorização das ações artísticas. Conforme ele, os festivais de teatro sempre foram feitos fora da capital, Belém, com o objetivo de oportunizar não só os artistas de outros municípios, como também o público, que não pode se deslocar para a capital para assistir aos espetáculos.
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Ele afirma que a Federação prefere montar as apresentações em um município, de forma que possam desenvolver novas plateias e oportunizar a ida de crianças ao teatro, o que garante não só a formação do público, mas também a descoberta de novos talentos.
O presidente também vai ministrar a oficina de Técnica e Montagem, onde vai falar sobre direção dentro do teatro, com enfoque na montagem de cenas. Segundo ele, a oficina tem o objetivo de atualizar os artistas depois de mais de dois anos parados por conta da pandemia da covid-19.
“A cultura foi uma tábua de salvação para muita gente, porque você não poderia fazer nada a não ser ficar assistindo live, escutando música ou vendo espetáculos de teatro pela internet”, afirma.
A intenção é debater as mudanças que a arte sofreu com os novos formatos da internet. Rassy vê a importância de os diretores de teatro estudarem audiovisual pensando, sobretudo, nas transmissões online. (Clein Ferreira)
Programação:
15h: Oficina de Técnica de Montagem com Fernando Rassy
19h: Apresentação dos espetáculos “Almas que Sangram”, de Carlos Henrique (Parauapebas), “Maria Negra”, de Let Trindade (Marabá) e “Amanajé”, de Souza Franco (Belém).