A pandemia causada pela Covid-19 não impediu que eleitores exercessem seu direito de votar nesse domingo (15), a exemplo da Maria Edna Conceição da Silva, munindo-se de máscara, documentação, caneta e álcool em gel para votar na Escola Cecília Meireles, em Parauapebas.
“Você não sabe quem está ou não contaminado, então se vier prevenido de casa já estamos evitando muitas coisas tanto para gente, quanto para as pessoas ao nosso redor”, defende Maria Edna.
A obrigatoriedade da máscara durante a votação e o esquecimento de alguns eleitores garantiram uma renda extra ao pequeno Pablo Tavares que vendia, junto com o pai, máscaras a R$5 e canetas na cor azul por R$2. Sem revelar a quantidade, disse que as máscaras estão tendo mais vendas.
Dificuldade na locomoção
Leia mais:O cadeirante Gilmar Melo fez questão de votar na eleição deste ano, que foi rápida e fácil, como destacou ele. Difícil mesmo foi conseguir subir na calçada após votar, precisando de ajuda.
“Mesmo na peleja para dar o voto para um desses políticos eles não olham para a gente. Mas a gente tem esperança que mude alguma coisa, ainda que eu esteja desacreditado”, disse.
Um dos motivos de desânimo de Gilmar e que o fez precisar de ajuda para subir na calçada é o fato da rampa de acesso para cadeirantes estar bloqueada pelas motos que estavam estacionadas. “Falta de educação e de acharem que não vão passar pela mesma situação que enfrentamos”, lamentou. (Theíza Cristhine)