Puxado pelos setores de Serviços, Construção e Comércio e Indústria, o Estado do Pará vai fechar o ano como o maior gerador de empregos formais entre os estados da região Norte e o quarto maior de todo o país, tendo criado quase 40 mil postos de trabalhos formais entre janeiro e novembro de 2020.
Quem mais soma para esse resultado é o município de Parauapebas, responsável pela criação de incríveis 9.139 novos postos ao longo do ano. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas em novembro a cidade teve 2.920 admissões formais, contra 2369 desligamentos, gerando 551 postos.
Ao longo do ano, o município criou 5.501 mais cagas que a capital Belém, segunda colocada neste ranking com a criação de 3.638 postos. Atrás da maior cidade do Pará, aparecem Canaã dos Carajás (2993), Marabá (2852), Ananindeua (2225) e Pacajá (2033).
Leia mais:Apesar de estar bem atrás de Parauapebas na soma dos 11 primeiros meses deste ano, Marabá criou mais postos em novembro, quando realizou 1.910 admissões contra 1.135 desligamentos, gerando saldo positivo de 775 empregos formais.
Já o município que mais desempregou em 2020 foi Altamira, tendo perdido 1.996 postos, seguido de São Domingos do Capim (-480) e Santa Barbara do Pará (-206).
O Pará, ao final das somas e subtrações, saiu ‘bem na fita’, tendo voltado a gerar empregos pelo sexto mês consecutivo mesmo diante do cenário de pandemia.
Conforme balanço do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), também baseado no Caged, em todo o estado foram feitas 26.853 admissões contra 20.638 desligamentos, gerando 6.215 postos de trabalhos formais em novembro. No mesmo período do ano passado, o estado também apresentou crescimento, mas menor, gerando apenas 3.123 postos.
Ainda segundo o departamento, a maioria dos setores presentaram crescimento, principalmente o comércio, que gerou 4.859 postos. Os que mais contrataram em seguida foram serviços (2.114), indústria (456) e agropecuária (229). O destaque negativo ficou por conta do setor de construção, que perdeu 1.443 postos. (Luciana Marschall)