A pandemia da Covid-19 gerou a necessidade de distanciamento social e uma das esferas da vida cotidiana afetadas pela prevenção ao contágio foi a educação presencial, que precisou ser suspensa ou passar ao regime remoto. Com a flexibilização viabilizada por decreto municipal, entretanto, cursos de idiomas e profissionalizantes retornaram às aulas presenciais após quase quatro meses de salas vazias, em Parauapebas.
A empresaria da área da Educação, Elinice Sousa, conta que a volta acontece em um novo cenário e uma das mudanças é o cumprimento dos protocolos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção ao vírus para que o aluno volte à instituição com todo o cuidado”.
A empresaria destaca que o estabelecimento estava trabalhando pela plataforma de ensino à distância, o que não era acessível para todos os estudantes. O motorista Rafael Silva, aluno do curso de capacitação, por exemplo, comemora o retorno porque não tinha internet em casa e comprou recentemente um aparelho celular.
Leia mais:“O mais importante é que aqueles que não tinham como estudar retomaram o estudo na instituição”, cita Elinice, que reduziu em 50% o número de alunos na sala de aula.
Já o diretor de uma escola de idiomas, Dener de Oliveira, conta que a maior parte dos alunos está retornando, mas uma parcela considerada do grupo de risco opta por aulas em casa. “Nesses casos, nossa orientação é que fiquem em casa, sem prejuízo ao conteúdo, que está disponibilizado online”.
Os empresários do segmento afirmam à reportagem que mesmo buscando alternativas de permanecerem trabalhando, o prejuízo com a paralisação das aulas foi inevitável, já que tiveram uma diminuição na procura de novos alunos e necessitaram realizar investimentos para atuarem de forma online, além de investirem em itens de segurança no retorno das aulas. (Adersen Arantes e Theíza Cristhine)