Enquanto os candidatos dão mau exemplo derramando santinhos desenfreadamente nas ruas de Parauapebas, os cidadãos fazem o trabalho contrário varrendo eles das portas dos locais de votação. O ato evita que pessoas caiam e se machuquem.
A maior preocupação é com aquelas com dificuldades de locomoção, como os idosos que tiveram o início da manhã como horário prioritário de votação. Maria Vera da Costa, por exemplo, necessita do apoio de uma bengala para caminhar e aguardava a limpeza para entrar na Escola Cecília Meireles, no Bairro União.
“Deveria ser mais organizado. A gente precisa votar, é um dever do cidadão, mas deveria ser mais organizado. Corre o risco da gente escorregar e cair, principalmente os idosos que não têm mais muita agilidade. Pra quem já tem problema nos ossos, pode quebrar e aí fica difícil emendar, mas vamos chegar lá e eu vou votar”, garante.
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Maria da Conceição Silva Neto também critica a sujeira próxima aos locais de votação. “Desnecessário, além de poluir toda a cidade acaba fazendo com que as pessoas escorreguem e acabem se machucando. Não é legal!”, destaca.
Além de crime ambiental, o descarte do material gráfico em dia de eleição é um crime eleitoral e configura propaganda eleitoral irregular, conforme disposto na Lei das Eleições 9.504/97. Também pode ser considerado crime de boca de urna. (Luciana Marschall e Theiza Cristhine)