Correio de Carajás

Costureira foca no eleitor esquecido para vender máscara e caneta azul

No Km 7, Nova Marabá, onde reside, a costureira Ailda Rodrigues decidiu aproveitar o domingo de eleição para faturar com a venda de máscaras e caneta azul na porta da Escola Tio Ming. Antecipadamente, ela percebeu que esses dois itens seriam obrigatórios para o eleitor votar para prefeito e vereador e sabe que alguém acaba esquecendo.

Ailda disse que desde o início da pandemia já produzia máscaras e começou a comercializar para frigorífico, farmácias, inclusive fazendo entregas. “No dia a dia eu também vendo aqui na escola, mas hoje é diferente. Em meia hora vendi cinco máscaras. O álcool em gel eu deixo aqui pra eles (os clientes) usarem de graça”, comemora ela, que vende o produto com preços que variam entre R$ 2,00 a R$ 7,00. Já a caneta custa R$ 1,00.

Mas que o eleitor não se acomode, porque o caso de dona Ailda é o único que nossas equipes de reportagem presenciaram vendendo caneta em mais de 20 escolas percorridas na manhã deste domingo. Por isso, é melhor se aparelhar e levar os itens obrigatórios: título de eleitor, documento com foto, máscara e caneta.

Leia mais:

Terezinha Alves aproveitou o dia para vender lanche na porta da escola José Flávio, em que foi votar, no Bairro Nossa Senhora Aparecida (Fanta). Em clima zen, a vendedora dá dicas para que outros eleitores peçam orientação a Deus antes de votar. (Zeus Bandeira, Evangelista Rocha e Ulisses Pompeu)