Correio de Carajás

Parauapebas: Candidato baleado se recupera e recebe alta

O candidato a prefeito de Parauapebas Júlio César Araújo Oliveira, de 32 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (16), após apresentar quadro clínico estável. Ele foi atingido por um tiro na noite da última quarta-feira (14), na vila Carimã, zona rural do município.

“O Júlio César recebeu um tiro no peito que varou na costa”, destacou o deputado federal Éder Mauro, ao visitar o candidato no hospital, na manhã desta sexta. A família do candidato optou por não falar com a reportagem sobre o assunto.

Por outro lado, a Assessoria de Imprensa do candidato lançou a seguinte nota: “O candidato Júlio César (PRTB) recebe alta médica no início da noite desta sexta-feira (16), para continuar o tratamento em casa, onde seguirá em repouso total com acompanhamento médico integral, conforme orientação médica.”

Leia mais:

O delegado Thiago Carneiro, superintendente da Polícia Civil do Sudeste do Pará, procurado pelo Correio de Carajás disse que a investigações sobre o caso prosseguem para identificar a autoria e a motivação do crime.

Porém, ressaltou que não divulgará informações até a conclusão do caso, para não prejudicar o andamento nas investigações, disse apenas, que a perícia no carro usado pelo candidato foi realizada, mas, que o laudo ainda não foi concluído.

“A Superintendência Regional do Sudeste do Pará deslocou para Parauapebas e já acionamos o Centro de Perícias Renato Chaves, que irá fazer as perícias para auxiliar nas investigações”, informou o delegado.

Entenda

Júlio César sofreu uma emboscada e atingido por um tiro quando voltava de compromisso de campanha, sendo encaminhado a um hospital da cidade.

O candidato estava no banco do carona, em uma caminhonete Hilux, acompanhado do motorista e mais duas pessoas. Retornava de uma reunião política na Vila Carimã, por volta das 21h.

Apoiador da candidatura de Júlio César, e o condutor da caminhonete no dia da emboscada, Cássio Marques narrou o ocorrido. Ele conversou com jornalistas que estavam na porta do hospital privado onde a vítima estava internada.

“No caminho a gente foi surpreendido por um veículo que estava atravessado na estrada. Três elementos atrás do veículo encapuzados. Quando eu vi aquilo, como eu estava dirigindo, a minha única saída era jogar o carro para a lateral, para o lado direito, para não bater neles. Quando vi as armas eu acelerei, quase capotei o veículo. Conseguimos passar e eles começaram a atirar”, descreveu. (Theíza Cristhine com informações de Ronaldo Modesto)