Com família numerosa, a principal preocupação do pedreiro Luiz Alberto dos Santos, é estar empregado. Trabalhando nas obras de construção do Centro de Controle de Operações do BRT Metropolitano, ele se diz grato pela oportunidade.
“Tenho cinco filhos e sustento minha família. Já reformei minha casa com meu salário, graças a Deus. Eu era servente e a empresa me deu essa oportunidade. Passei por treinamento para ser classificado. Me orgulho do trabalho que faço porque é um bem para a população”, compartilha o trabalhador da construção civil.
No mês de julho, o Pará teve o 5º melhor resultado do Brasil na geração de emprego. O Estado gerou quase 7 mil novos postos de trabalho formais (6.938). Os números da construção civil se destacam. Foram 3.138 vagas preenchidas no setor, de acordo com dados oficiais do Caged/Ministério do Trabalho.
Leia mais:“No Pará, as obras estruturantes não param de crescer, e a movimentação da economia a partir dessas obras, a qualificação, e consequentemente a geração de renda, movimentam os diversos setores”, ressalta Inocencio Gasparim, titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).
Segundo estudo divulgado pelo Dieese/PA, no ano de 2023 (janeiro-julho), o Estado tem um saldo positivo acumulado de 35.760 postos formais de trabalho, o 10º maior resultado de todo o Brasil.
“Junto ao Dieese estamos fazendo um levantamento de quais atividades estarão aquecidas no período da COP 30. Nesse sentido, teremos em Belém aproximadamente 70 mil pessoas de fora, o que impulsionará as áreas de serviço, entre bares e restaurantes, serviços de estética, serviços financeiros, transporte, entre eles os do motorista de aplicativo”, reforça Inocencio Gasparim.
(Agência Pará)