A Prefeitura de Marabá abriu sindicância para apurar a denúncia feita por Ismael Castro dos Santos, microempreendedor individual, que denunciou atendimento que considerou “desumano” no Hospital Municipal de Marabá no dia 23 de novembro último.
Segundo ele, sua filha de três anos de idade começou a queixar-se de dor nos ouvidos, das 22 horas à meio noite. Nesse intervalo, os pais medicaram a criança com remédio para dor. Mas, percebendo que não houve melhora, decidiram levá-la para a emergência do Hospital Municipal de Marabá, pois estava com mais de 39º de febre;
Chegando à emergência, preencheram uma ficha a 01h04 e passaram pelo atendimento do médico Gabriel Botelho Costa, que os encaminhou para fazer a medicação na ala pediátrica. E foi justamente ali, segundo relato de Ismael, que ficaram revoltados quando perceberam que crianças em observação estavam alojadas “de maneira desumana” em cadeiras ao relento.
Leia mais:Uma auxiliar de enfermagem informou que a situação estava daquela forma desde o incêndio que houve no dia 21 de outubro, e mesmo passado mais de um mês, a situação degradante perdura, na ala pediátrica. Eles tiveram de permanecer na ala pediátrica até o amanhecer, para ser atendido por uma pediatra, a partir de 8 horas. “ A indignação com esse caso contra as crianças de nossa cidade é grande. Eu tinha condições de voltar para casa, gastei mais 40 reais de táxi, mas fico imaginando como ficam essas crianças e seus familiares por lá? Muitos dormiram ao relento até de manhã à espera de um médico pediatra”.
Ismael Castro questiona por que na ala pediatra não há médico desta especialidade atendendo à noite. Diante dessa situação, ele procurou a SMS e o Ministério Público Estadual. “Queremos uma solução em nome da minha filha e em nome de todas as crianças de Marabá e seus familiares”.
Procurada pela Reportagem do CORREIO, A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá enviou Nota de Esclarecimento, a qual transcrevemos a seguir:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“A Secretaria de Saúde, a Diretoria de Alta e Média complexidade e a Diretoria do HMM já têm ciência sobre o fato isolado ocorrido com o filho do paciente citado, e está levantando informações da situação para que fatos como estes não voltem a acontecer. Além disso, a própria Secretaria de Saúde abriu uma sindicância interna, com base nos documentos apresentados, para apurar o fato e definir os responsáveis pelo ocorrido.
É importante ressaltar que toda a rede de saúde está empenhada em oferecer, responsavelmente, um atendimento de excelência ao usuário e que fatos como este são inadmissíveis pela gestão. Para tanto, ações como as acima descritas estão sendo tomadas.
O usuário denunciante foi contatado pela manhã e teremos, assim que possível, um retorno ao mesmo para que a situação seja devidamente esclarecida e resolvida dentro das possibilidades”.
A Prefeitura de Marabá abriu sindicância para apurar a denúncia feita por Ismael Castro dos Santos, microempreendedor individual, que denunciou atendimento que considerou “desumano” no Hospital Municipal de Marabá no dia 23 de novembro último.
Segundo ele, sua filha de três anos de idade começou a queixar-se de dor nos ouvidos, das 22 horas à meio noite. Nesse intervalo, os pais medicaram a criança com remédio para dor. Mas, percebendo que não houve melhora, decidiram levá-la para a emergência do Hospital Municipal de Marabá, pois estava com mais de 39º de febre;
Chegando à emergência, preencheram uma ficha a 01h04 e passaram pelo atendimento do médico Gabriel Botelho Costa, que os encaminhou para fazer a medicação na ala pediátrica. E foi justamente ali, segundo relato de Ismael, que ficaram revoltados quando perceberam que crianças em observação estavam alojadas “de maneira desumana” em cadeiras ao relento.
Uma auxiliar de enfermagem informou que a situação estava daquela forma desde o incêndio que houve no dia 21 de outubro, e mesmo passado mais de um mês, a situação degradante perdura, na ala pediátrica. Eles tiveram de permanecer na ala pediátrica até o amanhecer, para ser atendido por uma pediatra, a partir de 8 horas. “ A indignação com esse caso contra as crianças de nossa cidade é grande. Eu tinha condições de voltar para casa, gastei mais 40 reais de táxi, mas fico imaginando como ficam essas crianças e seus familiares por lá? Muitos dormiram ao relento até de manhã à espera de um médico pediatra”.
Ismael Castro questiona por que na ala pediatra não há médico desta especialidade atendendo à noite. Diante dessa situação, ele procurou a SMS e o Ministério Público Estadual. “Queremos uma solução em nome da minha filha e em nome de todas as crianças de Marabá e seus familiares”.
Procurada pela Reportagem do CORREIO, A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá enviou Nota de Esclarecimento, a qual transcrevemos a seguir:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“A Secretaria de Saúde, a Diretoria de Alta e Média complexidade e a Diretoria do HMM já têm ciência sobre o fato isolado ocorrido com o filho do paciente citado, e está levantando informações da situação para que fatos como estes não voltem a acontecer. Além disso, a própria Secretaria de Saúde abriu uma sindicância interna, com base nos documentos apresentados, para apurar o fato e definir os responsáveis pelo ocorrido.
É importante ressaltar que toda a rede de saúde está empenhada em oferecer, responsavelmente, um atendimento de excelência ao usuário e que fatos como este são inadmissíveis pela gestão. Para tanto, ações como as acima descritas estão sendo tomadas.
O usuário denunciante foi contatado pela manhã e teremos, assim que possível, um retorno ao mesmo para que a situação seja devidamente esclarecida e resolvida dentro das possibilidades”.