Por volta das 14h desta quinta-feira (29), populares encontraram uma ossada humana: crânio num lugar, tronco e membros em outros, num raio de 20 metros. Ao lado dos restos mortais, uma mala aberta, contendo roupas, calçados, livros, anotações e documentos de identificação possivelmente do morto.
O achado macabro ocorreu nas proximidades da ponte do Rio Novilha, a 14 km do perímetro urbano de Marabá, na Rodovia BR-230, sentido Marabá-Itupiranga. Pelos documentos encontrados no local, trata-se de Wilkson Nunes Silveira, de 48 anos, natural de São Luís (MA). Ele era bacharel em Direito e tinha carteira de estagiário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Pará.
A primeira autoridade policial a chegar ao sítio do acontecimento foi a guarnição do sargento Nailson, do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM), que é responsável pelo patrulhamento da área.
Leia mais:A providência inicial tomada pela guarnição foi isolar o local e acionar a Polícia Civil, que, por sua vez, comunicou o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o levantamento de local de crime e a remoção do cadáver.
No local, havia também um capacete na cor laranja, que costuma ser usado por mototaxistas. Como o corpo já se decompôs e sobraram apenas os ossos, fica claro que os restos mortais estão lá há bastante tempo. Resta às autoridades da área de segurança investigar para descobrir o que, de fato, houve: acidente, assassinato ou alguma terceira hipótese.
Este CORREIO entrou em contato com o advogado Ismael Gaia, presidente da OAB Subseção Marabá, para saber se a entidade iria se pronunciar sobre o caso. Gaia informou que a partir da identificação do corpo, a Ordem iria tentar localizar familiares da vítima para comunicar sobre o ocorrido e prestar as assistências necessárias dentro das atribuições da OAB. (Chagas Filho e Josseli Carvalho)