Uma operação integrada entre as autoridades policiais de quatro órgãos, conhecida como Operação Barreira, foi deflagrada no Km 1 da Transamazônica, logo na saída da ponte que dá acesso ao Núcleo Cidade Nova, na noite da sexta-feira, 10, entre 19h e 21h. Participaram oito agentes da Rodoviária Federal (PRF), três da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), seis da Guarda Municipal e 30 da Polícia Militar.
O objetivo era identificar possíveis criminosos que estivessem transitando entre os núcleos de Marabá. No total, 330 pessoas foram abordadas, sendo que 170 motocicletas foram notificadas pela PRF e uma moto com registro de furto e roubo, além de seis carros e um ônibus.
O Major Edson, da Polícia Militar, explica que o foco era abordar as motocicletas, principalmente, para evitar crimes de furto e roubo que são praticados utilizando o veículo. “Há uma incidência grande de crimes de furto e roubo praticados com motos, desse modo faremos a abordagem verificando isso. Mas, também verificamos outras situações suspeitas que pudessem vir a provocar desconforto na população”, acrescenta o major.
Leia mais:O promotor de vendas, Adriano Melo, foi abordado durante a operação e concordou com a atitude das autoridades policiais. “Operações assim são necessárias, entendemos isso, pois servem para combater crimes como roubo, armamento ilegal, entre outros. Sou a favor da atuação da polícia”, comentou.
Outra pessoa que foi abordada e concordou com a ação policial foi o entregador de pizzas, Alecsandro Gomes, que avalia como ótimas oportunidades para que veículos que foram roubados possam ser recuperados e devolvidos aos donos.
“Fico um pouco ‘em cima do muro’ apenas em relação aos alertas que a população faz aos outros condutores sobre as blitz, que muitas vezes tem a situação do cidadão que está com a documentação do veículo atrasada por dificuldade financeira e ao mesmo tempo tem os bandidos que acabam sendo avisados e escapando de passar pela abordagem, é complicado opinar sobre essa atitude”, comenta Alecsandro.
A Operação Barreira foi o motivo da reunião de vários veículos na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil na sexta-feira, 10. Vale lembrar que alertar sobre blitz é crime previsto no artigo 265 do Código Penal, gerando pena de reclusão de um a cinco anos. (Zeus Bandeira e Josseli Carvalho)