A Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Marabá, realizou na manhã desta sexta-feira, 10, a cerimônia de entrega de carteiras a quatro novos advogadas do município. O evento aconteceu na sede da instituição, localizada na VP-8, Folha 26, onde quatro novos profissionais fizeram seu juramento de promover justiça para a sociedade. A solenidade foi marcada por um discurso de perseverança àqueles que iniciam uma nova jornada na advocacia marabaense, mas também com pitada de raiva pelos novos episódios ainda relacionados à eleição do ano passado na entidade.
Neste ano, cerca de 70 carteiras já foram entregues em Marabá. Rodrigo Botelho, presidente da Subseção da OAB em Marabá, conta que apesar do acúmulo do ano passado, todas as entregas foram realizadas em 2022. O representante explica que a partir desse ato, os advogados podem efetivamente exercer a profissão: “Buscamos sempre incentivar a preparação técnica, o estudo e a participação na instituição por meio das comissões e a construção de uma Ordem sempre mais forte”, conclui.
A cerimônia de hoje agraciou com carteira da OAB os seguintes advogados: Deivid Ladislau de Alencar, Jociel Ferreira de Araújo, Marcelo Alves dos Santos e Matheus Rodrigues de Souza.
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REFLEXO DAS ELEIÇÕES
A respeito da ação de tutela antecipada de ação interposta pelo ex-presidente da Subseção, o advogado Ismael Gaia Pará, pleiteando a anulação das eleições de novembro de 2021, quando perdeu por um voto contra Rodrigo, o atual presidente conta que com o início de instrução do processo, a Ordem terá a primeira oportunidade de se defender e contestar, apresentando as provas e refutando todas as alegações.
Rodrigo aproveitou a ocasião para repudiar a forma com que o processo tem sido exposto na sociedade pelas pessoas que conduzem tal disputa judicial: “Acredito que a instituição precisa ser preservada, o devido processo legal impõe a manifestação respeitosa com urbanidade, e hoje é visível candidatos e advogados fazendo live sobre processos, atitude que é totalmente vedada pelo nosso código de ética, condutas que são um mau exemplo para toda a nossa classe”, pontua.
O representante ainda classifica a comunicação dos adversários como agressiva, e que expõe negativamente a instituição e sua gestão. Para ele, o debate poderia ser feito de forma apaziguadora e nos limites dos pedidos que foram elencados nos autos, mas enxerga que: “o sensacionalismo divorciado das provas é um fato negativo”.
Além de Rodrigo Botelho, o assunto dominou também o discurso do advogado Odilon Vieira, que chegou a bater na mesa e disparar para criticar a postura da chapa derrotada e defender a atual gestão da Ordem.
(Ulisses Pompeu e Thays Araujo)