A Bíblia está repleta de relatos em que Deus veio em socorro do homem trazendo-lhe conforto nos momentos em que as lutas geravam medo em seu coração. O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? (SALMO 27:1). Oração do dia do devocional de Billy Graham: A segurança que Teu amor me traz tira todo o medo do meu coração, Senhor.
Muitos hoje vivem como escravos do medo, Billy Graham. Cita em seu devocional um estudo recente, em que um psiquiatra constatou que o maior problema enfrentado por seus pacientes tem sido medo. Medo de ficar louco, de se matar, de ficar sozinho; medo de ter um enfarto, um câncer, um acidente ou medo de morrer.
Estamos nos tornando uma nação de pessoas dominadas pelo medo. Ao longo dos séculos, em tempos de dificuldade, provação, conflito, adversidade e crise. Hoje os cristãos podem recorrer à Bíblia Sagrada e ter a plena convicção de que Deus livra todo aquele que nele põe sua fé e confiança. Ao invés de ficarem com medo, tristes ou desanimados, eles podem olhar para o futuro com alegria e esperança, crendo que Deus cumprirá Suas promessas.
Leia mais:Segundo o Psiquiatra brasileiro Augusto Cury, vivemos em uma sociedade de excessos. Somos bombardeados por informações que, na maior parte das vezes, não conseguimos absorver. Somos cobrados, pressionados, nos tornamos reféns da nossa mente. Essa situação alterou algo que deveria ser inviolável – o ritmo de construção de pensamentos -, gerando consequências seríssimas para a saúde emocional, o prazer de viver, a inteligência, a criatividade.
Em uma sociedade altamente competitiva como a nossa, se você não for capaz de gerir sua emoção, será quase impossível viver sem esgotar o cérebro. A chamada gestão da emoção é o alicerce de todos os tipos de coaching: desempenho profissional e pessoal, gestão de pessoas, gestão de carreira, inteligência financeira, otimização do tempo, construção de relacionamentos. Sem ela, nenhum dos demais treinamentos atinge o resultado desejado.
Porém, muitos indivíduos pecam gravemente no que diz respeito ao consumo emocional responsável e acabam se tornando especialistas em estressar o próprio cérebro. Eles compram o que não lhes pertence, como discussões e frustrações, e aumentam desnecessariamente o índice de gasto de energia emocional inútil (GEE1).
Quem não aprende a proteger sua emoção e a governar seus pensamentos tem chances reduzidas de ser feliz, tranquilo, sábio. Os que almejam qualidade de vida precisam entender que seus maiores problemas estão dentro de si mesmos e que a pior prisão do mundo é o cárcere da emoção, em outras palavras, o medo.
Assim, Augusto Cury afirma que é preciso desobstruir a inteligência, descobrir como vencer as dificuldades e partir com coragem para novas conquistas. Infelizmente, segundo ele, há muitas pessoas fechadas num casulo. São cultas, mas engessadas. São eloquentes, mas não sabem falar a linguagem da emoção. Querem ser líderes em sua profissão, mas não são líderes de si mesmas.
É difícil mudar nossa personalidade, mas nunca é tarde para aprender a navegar nas águas da emoção e reescrever nossa própria história. Essa é a proposta de Revolucione sua qualidade de vida. Onde nos mostra que a alma humana é um mundo pequeno e infinito. Pequeno porque cabe dentro de cada um de nós. Infinito porque é insondável em sua plenitude. Explorar esse mundo e cuidar dele é nossa responsabilidade.
Para sermos alegres, serenos e lúcidos, precisamos investir em qualidade de vida emocional e intelectual, proteger nossa emoção e gerenciar nossos pensamentos. Sábio é o ser humano que tem coragem de reconhecer seus erros e fracassos e de utilizá-los para crescer e se fortalecer.
Em Gestão da emoção, o psiquiatra Augusto Cury apresenta um programa constituído de inúmeras técnicas fundamentais para conquistar uma mente livre e uma emoção saudável. As Técnicas de Gestão da Emoção (TGEs) aqui expostas são essenciais não apenas para os profissionais das mais diversas áreas, mas também para a saúde psíquica de pessoas de todas as idades.
* O autor é especialista em cirurgia geral e saúde digestiva.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.