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O bem e o mal do Salobo III

por Redação
20/09/2018
em Cidades
O bem e o mal do Salobo III

Produção do Projeto Salobo vai aumentar a arrecadação de Marabá, mas é preciso discutir os impactos socioambientais

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A mineradora Vale corre atrás da licença de instalação para iniciar as obras do Salobo III, a segunda expansão do projeto que está encravado em terras marabaenses, que só este ano injetou nas contas da prefeitura local mais de R$ 50 milhões (entre janeiro a setembro) com a Cfem (Compensação Financeira pela Exploração Mineral). Para a empresa, será ótimo porque a ampliação do beneficiamento irá incrementar a produção de cobre na mina do Salobo e viabilizar o beneficiamento do minério de baixo teor.

Para a Prefeitura de Marabá, a boa notícia, a médio prazo, é que a arrecadação com ISS (Imposto Sobre Serviços) deverá mais que duplicar durante a fase de obras, que está prevista entre os anos de 2018 a 2021. Encerrada esta etapa, começa o período áureo de produção de cobre (e também de ouro) e os repasses ao município vão aumentar, uma vez que a Vale planeja elevar a produção de 24 milhões de toneladas/ano para 36 milhões de toneladas.

Para a fase de obras da expansão do Salobo, a Vale não divulgou ainda o valor a ser investido, mas consultores que atuaram nas duas primeiras etapas deram uma pista à Reportagem sobre o volume de recursos a ser empregado neste projeto. Lembram que na primeira fase a empresa desembolsou U$ 2,5 bilhões para construir toda a estrutura, incluindo estrada, ramal ferroviário, linhão de energia, entre outros. Na segunda fase, foi empregado U$ 1,7 bilhão. Agora, calcula-se, que o investimento seja entre U$ 1,3 a U$ bilhão.

A Vale terá uma demanda adicional de energia elétrica da ordem de 58 MW, com utilização da estação existente e uma nova subestação principal. Também vai instalar um mega gerador a diesel de emergência de 300 kVA; captação de água recuperada na Barragem do Mirim (cerca de 3.600 m³/hora e reservatório dedicado de 22.000 m³.

Uma infraestrutura de apoio para desenvolver essas obras deverá ser montada, com acesso ao Projeto Salobo pela Estrada Paulo Fonteles, gerando um tráfego estimado em 150 veículos por dia, concentrado no trecho entre os alojamentos do projeto e a mina do Salobo.

A mineradora projeta gerar mais 3.700 empregos diretos e, durante o período de operação, a partir de 2021, serão gerados 800 novos empregos diretos, os quais se somarão aos 3.500 empregados que já trabalham nas plantas do Salobo I e II.

Na última semana, cinco engenheiros da Vale compareceram à reunião ordinária do Conselho Consultivo da Floresta Nacional Tapirapé Aquiri para apresentar o projeto Salobo III. Fizeram uso da palavra Michelle Matos de Souza, Patrícia Seabra, Andreya Teixeira, Vitor Pimenta e Rodrigo Garrocho. Este último fez apresentação técnica do projeto e os demais ajudaram a tirar dúvidas dos membros do Conselho.

A mineradora alega que não haverá aumento da capacidade de lavra, e que utilizará a mesma rota de processo da instalação já existente e mesma quantidade de minério e estéril da mina existente. Atualmente, parte do minério é estocada para processamento futuro. Com a fase III do Salobo, este minério será enviado diretamente para beneficiamento. “Dessa forma, haverá uma redução da quantidade de minério estocado, que é de aproximadamente 220 milhões de toneladas”, explicou Rodrigo Garrocho.

(Da Redação)

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