Correio de Carajás

Novo Repartimento: Caixa Econômica é alvo de criminosos

Mais uma agência bancária das regiões sul e sudeste do Estado é alvo de uma quadrilha especializada em roubos a banco. Na madrugada de domingo, 9, por volta de 3 horas, o alarme da agência bancária da Caixa Econômica Federal, localizada à Avenida da Castanheira, no Parque da Ladeira, foi acionado e duas equipes de policiais civis e militares se deslocaram para o local.
Até o momento, a Superintendência da Polícia Civil da Região Lago não emitiu nota oficial sobre o roubo à agência bancária. Segundo informações de um dos policiais que chegou ao local minutos depois da ação, os assaltantes tiveram acesso ao banco através do muro dos fundos da agência, onde se encontra uma área de mata, pularam o muro com auxílio de uma escada e fizeram um buraco na parede do prédio.
A investigação tenta levantar quantos homens participaram do crime. Após entrarem no prédio, eles se dirigiram ao setor onde está instalado o cofre da agência e também onde ficam os equipamentos de armazenamento de imagens das câmeras de segurança. Munidos com equipamentos como maçarico, furadeira de impacto e outras ferramentas, conseguiram abrir um orifício na lateral do cofre. A agência não informou se a quadrilha conseguiu roubar dinheiro armazenado no local.
Nas salas no interior do banco as imagens mostram que os assaltantes vasculharam gavetas, armários e destruíram o sistema de captação de imagens do circuito interno de TV. Durante o delito, uma forte chuva caiu sobre a cidade de Novo Repartimento, o que teria facilitado o roubo.
Ainda segundo um dos policiais, o bando não acessou o setor dos caixas eletrônicos, pois o alarme dispara também uma fumaça tóxica pela agência, o que dificulta a visibilidade dos criminosos durante a ação. “Nem a polícia conseguiu entrar nesta área, pois o gás estava acionado e espalhado”, contou o militar, que pediu para não ser identificado.
A agência amanheceu fechada nesta segunda-feira, dia 10, com a chegada de peritos. Para os moradores o maior receio é que o banco deixe a cidade. “Estamos com muito medo disso acontecer. Aqui precisamos muito desse banco”, contou o comerciante Raimundo da Silva Barbosa. (Antônio Barroso)